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CMN aprova renegociação para produtores rurais afetados por estiagem na Região Sul

Os produtores que tiveram prejuízos por causa da estiagem na Região Sul poderão renegociar as dívidas do crédito rural. Em reunião extraordinária, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou o parcelamento em até dez vezes dos débitos dos financiamentos de custeio para a safra 2011/2012


Publicado em: 06/09/2012 às 15:30hs

CMN aprova renegociação para produtores rurais afetados por estiagem na Região Sul

A primeira parcela só vencerá um ano depois da assinatura da renegociação. De acordo com o Ministério da Fazenda, débitos parcelados em janeiro, quando os agricultores da região foram beneficiados por medidas de socorro, poderão ser renegociados novamente.

O CMN também autorizou a renegociação da linha especial de crédito para os produtores de laranja. As parcelas que seriam pagas em dezembro de 2012, janeiro e fevereiro de 2013 tiveram o vencimento adiado em um ano. A laranja foi incluída entre os produtos abrangidos pela política de garantia de preços mínimos do Ministério da Agricultura. Segundo a equipe econômica, o setor está sendo afetado por uma crise que derrubou os preços.

O Conselho Monetário aprovou ainda ajuda aos criadores de aves, que poderão renegociar os financiamentos oficiais de custeio e investimento. A medida vale para avicultores individuais e cooperativas que não atuam em regime de parceria.

As parcelas que vencem até 14 de fevereiro de 2013 só começarão a ser pagas em 15 de fevereiro do próximo ano. A prorrogação também abrange as parcelas que venceram desde 1º de janeiro, mas só beneficiará o criador que estava em dia com o financiamento até 31 de dezembro do ano passado.

Quem comprovar incapacidade de pagamento por causa de dificuldades de comercialização das aves terá o saldo devedor da operação dividido em até cinco anos, com vencimento da primeira parcela fixado para até um ano após a assinatura da renegociação.

De acordo com o Ministério da Fazenda, os avicultores enfrentam aumentos nos custos de produção, o que tem reduzido as margens de lucro e comprometido a capacidade de pagamento do crédito rural.

Fonte: Agência Brasil

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