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Câmara aprova emenda de Heinze que prevê reabertura de refinanciamento dos débitos inscritos em DAU

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, dia 21, a medida provisória 565 e a emenda do deputado federal Luis Carlos Heinze (PP/RS) que prevê a reabertura do programa de refinanciamento dos débitos dos produtores rurais inscritos em Dívida Ativa da União


Publicado em: 22/08/2012 às 09:20hs

Câmara aprova emenda de Heinze que prevê reabertura de refinanciamento dos débitos inscritos em DAU

Pela proposta do parlamentar gaúcho, que ainda depende de votação no Senado, os mutuários terão até o dia 31 de dezembro de 2013 para aderirem ao benefício que prevê descontos que vão de 33% a 70%, de acordo com o tamanho da dívida.  As execuções fiscais também ficarão suspensas no mesmo período.

Heinze negociava a concessão de mais prazo para adesão ao programa, desde o ano passado. Ele chegou a promover uma audiência pública na Comissão de Agricultura para debater o tema com os ministérios da Agricultura e da Fazenda. Também participou de reuniões na Procuradoria Geral da Fazenda Nacional – PGFN – e na Casa Civil da Presidência da República.

Uma emenda foi apresentada pelo parlamentar gaúcho a MP 554, em fevereiro deste ano. Porém, a iniciativa não chegou a ser apreciada devido a urgência na votação de outras matérias. Na época o governo se comprometeu em analisar a proposta na MP 565 que desde abril aguardava apreciação do Congresso Nacional. “Depois de muitos adiamentos, finalmente conseguimos aprovar essa matéria que trará tranquilidade a milhares de famílias de produtores rurais. Os devedores terão mais uma oportunidade para pagarem ou refinanciarem o débito. Além disso, as execuções também ficarão suspensas”, afirma.

De acordo com Heinze, a próxima ofensiva é buscar uma nova fórmula para pagamento dessa dívida, hoje estimada em pelo menos R$ 11 bilhões e distribuída em 110 mil contratos. “Nesse período, vamos tentar convencer o governo da necessidade de revisão desses valores extremamentes inchados pelo acúmulo de juros”, explica.

Fonte: Assessoria de Imprensa Dep. Luis Carlos Heinze

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