Publicado em: 18/03/2013 às 08:50hs
Esse grupo foi criado durante reunião ocorrida na mesma data na Secretaria de Indústria Comércio Minas e Energia do Estado de Mato Grosso (Sicme-MT).
A superintendente de Desenvolvimento Sustentável do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), Silvia Fernandes, representou a entidade na reunião e avaliou a iniciativa da criação do GT como preponderante para a criação de novas políticas de incentivo na produção florestal e também para a união de todo o setor produtivo, dando, assim, condições necessárias ao desenvolvimento de todas as bases econômicas da mesma forma e não por interesses individuais.
“O Cipem irá apresentar o projeto de reestruturação que foi produzido em parceria com a Sema e outras entidades e que já passou pela avaliação do Ministério Público Estadual. Dessa forma o Grupo de Trabalho poderá fazer a apreciação desse projeto, que visa contribuir com o desenvolvimento dos trabalhos", destacou a superintendente.
De acordo com o técnico da Sicme, José Juarez Pereira de Faria, o papel do Estado é dar condições para o cidadão desenvolver uma atividade econômica. “A exemplo, do setor de base florestal que tem um potencial enorme e pode contribuir para o fim da desigualdade regional e social”.
“Com as mudanças rápidas na conjuntura da economia, fica inviável a geração de novas indústrias com a atual Legislação por não ser de desenvolvimento, mas sim, repressiva. O controle é importante, mas é necessário que haja uma harmonia com o desenvolvimento. Vamos trabalhar com a criação de subsídios legais para conseguirmos uma Legislação que dê condições de desenvolver a economia florestal com foco no controle”, afirmou Faria.
Para o presidente do Sindicato das indústrias de Base Florestal (Sindiflora), Fernando Zafonato, o Estado está perdendo o bonde da história, hoje no Paraná 20% da receita é proveniente do segmento de floresta. “Mato Grosso, com um potencial enorme, mas sem um norte no sentido de desenvolvimento da economia florestal, precisa modernizar a Legislação Estadual para adequar-se ao novo Código Ambiental. A iniciativa privada só quer trabalhar contribuindo para o desenvolvimento do Estado de forma ordenada. Hoje, os empresários do segmento florestal trabalham com a Silvicultura, mas é necessário que o governo se prepare para o atual desenvolvimento florestal”,afirmou Zafonato.
Faria será o responsável pelo desenvolvimento dos trabalhos do grupo, composto, além do Cipem, ainda pelas entidades: Sedraf, Copromab, Arefloresta, Empaer, Famato e APL do Portal da Amazônia.
O próximo encontro ficou marcado para o dia 2 de abril, às 9h, na sede do Cipem que fica no prédio da Fiemt-MT, para dar continuidade aos trabalhos.
Fonte: Assessoria Cipem-MT
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