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Código Florestal não significa o fim de impasses ambientais, diz Stephanes

Para o deputado federal Reinhold Stephanes (PSD/PR), a sanção do novo Código Florestal não significará o fim dos impasses ambientais no país. ?Para a agricultura brasileira, a questão ambiental não termina com a elaboração da nova legislação


Publicado em: 04/05/2012 às 08:30hs

Código Florestal não significa o fim de impasses ambientais, diz Stephanes

Ao longo dos últimos anos foram editados milhares de atos normativos, portarias e decretos ambientais que irão se chocar com as resoluções do Código Florestal”, afirmou. “O setor produtivo precisa manter-se mobilizado. Temos muitas reformulações a fazer tanto nas normas como nas mentalidades”, disse. O parlamentar visitou na manhã desta quinta-feira (03/05) a sede do Sistema Ocepar, onde conversou com o presidente João Paulo Koslovski e com o assessor de meio ambiente Silvio Krinski. O parlamentar alertou para a necessidade de treinamento adequado aos profissionais que farão a fiscalização ambiental após a sanção do novo Código. “A ação fiscalizadora tem que partir do princípio que o agricultor é uma pessoa importante para o país, que está produzindo alimentos e quer preservar o meio ambiente. Sobretudo para os pequenos produtores deve haver uma atuação educativa e um trabalho de orientação. Não pode sair multando de forma desproporcional”, enfatizou.     
  
Vetos
- Sobre o novo Código Florestal, que aguarda sanção da presidente Dilma Roussef, o deputado considera que poderá haver alguns vetos ao projeto aprovado no Congresso. “Espero que ela (a presidente) tenha bom senso e equilíbrio em suas decisões. Mas, acredito que em relação a questões fundamentais, o saldo será bastante positivo e teremos um bom Código Florestal”, analisou.
 
 Debate histórico  – Para Stephanes, o debate em torno da elaboração do Código foi o mais intenso dos últimos dez anos no Congresso Nacional. “E o setor agropecuário se mobilizou e mostrou sua força, participando tanto tecnicamente como politicamente, conversando com os parlamentares reafirmando seus posicionamentos”, ressaltou. Na opinião do deputado, as discussões sobre o novo código representaram uma “quebra de paradigmas”. “Foi o Congresso, o Parlamento, que resolveu elaborar o Código Florestal. Antes, a iniciativa sempre partia do Executivo e, dentro do governo, as questões eram tratadas por ambientalistas e os produtores não eram consultados”, disse. “À medida que o trabalho foi sendo construído, envolveu toda sociedade brasileira e também o setor agrícola, que tinha ficado de fora em todos os outros debates”, concluiu.
 
 Informações técnicas  – Durante a visita à sede da Organização das Cooperativas do Paraná, o deputado conversou com o técnico Silvio Krinski a respeito de análises sobre o novo Código Florestal. “A Ocepar tem uma equipe técnica de excelência e me alimento das informações e estudos da entidade. Mesmo quando era ministro da Agricultura, a Ocepar me subsidiava de forma constante com dados aprofundados que auxiliavam em minhas decisões”, finalizou.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR

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