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Brasil terá de provar eficiência a representantes das Nações Unidas

Uma comitiva de executivos da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e tam­­­bém de Moçambique, na África, é aguardada no Brasil no início do próximo ano para conhecer de perto o sistema de recolhimento e reciclagem de agrotóxicos no país. O interesse dos estrangeiros foi confirmado em uma reunião com representantes de diversas nações, realizada recentemente na Malásia


Publicado em: 20/11/2012 às 18:50hs

Brasil terá de provar eficiência a representantes das Nações Unidas

João Cesar Rando, presidente do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) participou do encontro, que ocorre periodicamente, e afirma que o Brasil deverá assessorar a FAO para viabilizar projetos semelhantes em outros países em desenvolvimento. “Devemos andar com eles [estrangeiros] pelo Paraná, porque o estado faz muito recebimento itinerante, o que seria uma alternativa interessante para a África”, avalia Rando.

Os índices alcançados na primeira década do programa no Brasil atraem os olhares externos. “Nós já exportamos esse modelo para o Canadá, México e Colômbia”, afirma o presidente do inpEV. Segundo a entidade, nos Estados Unidos, país que detém a maior produção global de grãos, apenas 30% das embalagens primárias de agrotóxicos são recolhidas. No Japão, o índice atinge 50% e, no Brasil, chega a 94%.

Esse resultado é atribuído à integração dos agentes envolvidos – produtores rurais, cooperativas, unidades de recebimento e indústrias. O processo de inspeção, segregação e preparação das embalagens e a rastreabilidade também favorecem a reciclagem.

Fonte: Gazeta do Povo

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