A expectativa, segundo o embaixador iraniano é de que em cinco anos, o comércio entre o Brasil e o Irã passe dos US$ 2 bilhões atuais para US$ 10 bilhões por ano. Pimentel comprometeu-se com Ghanezadeh a encaminhar o pedido do embaixador para  resolver as dificuldades que o Irã enfrenta para fechar as operações cambiais, o que dificulta a compra de produtos brasileiros.

Entre novembro e dezembro de 2011, a comercialização entre ambos países recuou de 10,9 mil toneladas para apenas 3,2 mil tonelada. Em janeiro as vendas recuaram 85%  com o embarque de um pouco mais de duas mil toneladas. O País árabe que chegou a ocupar a segunda posição no ranking de principais destinos da carne bovina in natura em 2010, atualmente amarga o sexto lugar.

De acordo com a Associação Brasileira das Indústriais Exportadoras de Carnes ( Abiec) o recuo na demanda foi provocada por sanções financeiras impostas ao país pelos EUA, que dificultaram a aquisição e o pagamento de produtos importados por Teerã.