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Brasil e Argentina querem identificação geográfica de territórios fronteiriços

IICA fortalece o debate para a elaboração do Projeto Indicações Geográficas Denominação de Origem como motores para o Desenvolvimento Sustentável, em Bagé, Rio Grande do Sul e em Curuzú Cuatiá, na Província De Corrientes


Publicado em: 20/11/2012 às 12:20hs

Brasil e Argentina querem identificação geográfica de territórios fronteiriços

Um workshop que aconteceu do dia 4 a 10 de novembro, reuniu representantes do Brasil e Argentina para a construção de um Projeto que garanta a Indicação Geográfica no Território do Alto Camaquâ, no Município de Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil e no Município de Curuzu Cuatiá, na Mesopotâmia, Argentina. Os territórios sustentam a produção e manejo do Cordeiro orgânico, produto originário dessa região. O projeto abarca também a promoção de outros produtos e serviços nativos, por meio da valorização dos territórios e da construção de uma Identificação Geográfica Territorial Binacional.
 
Pela Argentina técnicos estiveram presentes representantes do Instituto Nacional de Tecnologia Agrícola (INTA); e pelo Brasil, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA Pecuária), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Sul (EMATER-RS), dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e do Desenvolvimento Agrário (MDA), além de especialistas do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e dos governos municipais das duas localidades.
 
As Equipes multidisciplinarias das instituições foram constituídas por engenheiros agrônomos, sociólogos, economistas, advogados, técnicos em mapeamento e cartografia, ambientalistas e engenheiros industriais, e de técnicos de organização e gestão de projetos das entidades públicas.
 
“Com o projeto, foi possível elaborar estratégias de desenvolvimento territorial a partir da construção das Indicações Geográficas e Denominação de Origem, com isto se busca a geração de renda e a produção sustentável de empregos permanentes nas duas regiões, além da valorização de modalidade Agroecológica para a produção e manejo de espécies animais de pequeno e grande porte, bem como de outros produtos agropecuários e serviços turísticos relacionados”, afirmou Marco Ortega, especialista em Agronegócio do IICA no Brasil.

Fonte: IICA - Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura

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