Publicado em: 07/06/2013 às 11:00hs
“Vamos construir juntos. O que for possível no âmbito do Mapa será feito. O que depender de outras instâncias, vamos trabalhar para conseguir”. A afirmação foi feita pelo ministro da Agricultura Pecuária e Abastecimento Antônio Andrade numa referência ao setor cacaueiro e a agropecuária em geral, durante a 26 ª Reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Cacau na tarde do último dia 04.
O evento teve a presença maciça dos membros da Câmara Setorial que participaram pela manhã do mesmo dia, do lançamento do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2013/14 no Palácio do Planalto, que liberou recursos num total de R$ 136 bilhões para a próxima safra. Desse total, R$ 97,6 bilhões para financiamento de custeio e comercialização e R$ 38,4 bilhões para programas de investimentos.
Na reunião da Câmara, o ministro Antônio Andrade explicou o PAP com maiores detalhes e garantiu total apoio ao setor cacaueiro. Ele informou que a divulgação dos preços mínimos dos produtos acontecerão nos próximos dias, com especial atenção a cultura do cacau, processo que está em negociação. Antônio Andrade lembrou que já enviou proposta de inclusão da amêndoa do cacau na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM).
O Diretor da Ceplac, Helinton Rocha, informou que a reunião que cumpriu uma extensa pauta já definiu dois nomes para a apreciação do ministro visando à sucessão da Presidência da Câmara em função do pedido de desligamento do então presidente Durval Libânio. Definiu também a reorganização no contexto da operacionalização da Câmara. A representante da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA), Doraci Barrio Novo Guimarães, será a coordenadora da agenda da Câmara. O trabalho que será desenvolvido por ela deverá dar um ordenamento às solicitações e reivindicações do setor, permitindo maior agilidade na tramitação de todos os processos no âmbito da Câmara.
“Diante disso,” opinou o diretor da Ceplac Helinton Rocha: “a Agenda Estratégica da Câmara poderá, inclusive, ser revista, possibilitando o ordenamento das políticas públicas de apoio à produção do cacau. Isso significa uma reorientação das áreas de pesquisa, assistência técnica, importação de cacau, entre outras, o que vem a beneficiar o setor”.
Fonte: MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
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