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Agropecuária expande contratações de recursos do BNDES

Entre os setores que expandiram as contratações dos recursos do BNDES estão a agropecuária e comércio e serviços, demandando R$ 493,8 milhões e R$ 352,2 milhões, respectivamente, no acumulado de janeiro a julho


Publicado em: 11/09/2012 às 14:40hs

Agropecuária expande contratações de recursos do BNDES

Para agropecuária, foi notado crescimento de 8,77% no desembolso em comparação com 2011 (R$ 454 milhões). Para o segmento de comércio e serviços o incremento foi ainda mais expressivo, alcançando variação positiva de 36,20% sobre 2011, quanto fechou em R$ 258,6 milhões.

Número de operações acompanhou o movimento ascendente, totalizando 10,473 mil contratos atendidos até julho do setor de comércio e serviços e uma alta de 57,47% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contemplados 6,651 mil contratos. Na agropecuária, os financiamentos foram liberados por meio de 2,455 mil contratos, sendo 21,06% a mais que em 2011, quando o BNDES atendeu 2,028 mil operações.

Na opinião do economista especializado em agronegócio, Amado de Oliveira Filho, o volume emprestado para Mato Grosso pela instituição ainda é pequeno quando comparado com os financiamentos contratados no restante do país. Mas, com a manutenção dos preços das commodities agrícolas e recuperação na pecuária, a tendência é que o setor produtivo consiga acessar um montante maior. Para ele, um aspecto positivo é a divisão dos recursos num número maior de operações. “Demonstra uma convergência do crédito para os médios produtores”.

Situação similar é notada no setor de comércio e serviços, avalia o vice-presidente da Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio/MT), Roberto Peron. “A utilização dos recursos do BNDES aumentou porque o FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) tem um limite que não atende toda a demanda”. Incremento foi influenciado pela redução nas taxas de juros incidentes sobre os empréstimos do BNDES em 2011, atualmente estimadas entre 5,5% e 8,5% ao ano, equivalentes às praticadas pelo FCO, acrescenta Perón, bem como pela utilização do cartão BNDES. “Tradicionalmente o comércio é um setor que capta menos (recurso), mas está melhor distribuído”. No setor de serviços, a educação e o turismo são as atividades que têm realizado mais investimentos no Estado.

Fonte: A Gazeta

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