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ADAPAR: Garantir alimentos seguros para a população é o nosso foco, afirma Kroetz

O diretor presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Inácio Afonso Kroetz, esteve, na manhã desta terça-feira (03/07), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, em visita ao presidente da organização, João Paulo Koslovski


Publicado em: 04/07/2012 às 12:20hs

ADAPAR: Garantir alimentos seguros para a população é o nosso foco, afirma Kroetz

Kroetz estava acompanhado do chefe de gabinete Silmar Burer. A reunião também contou com a presença do assessor da diretoria da Ocepar, Wilson Thiesen. A nova diretoria da Adapar foi empossada no dia 07 de maio. A autarquia foi criada em dezembro de 2011 para executar serviços de fiscalização e inspeção da sanidade agropecuária no Estado, visando modernizar o sistema de defesa sanitária estadual.

Qualidade dos alimentos - De acordo com Kroetz, além de conquistar novos mercados, a Agência visa assegurar alimentos seguros e com qualidade aos consumidores internos. “Nós não podemos pensar na sanidade visando apenas a exportação. O produtor e a indústria tem por obrigação assegurar a qualidade dos produtos que vendem. Cabe ao Estado verificar se eles estão cumprindo essa exigência e se estão adotando as boas práticas de produção e de fabricação e analisar se é possível conceder a certificação ou não”, afirmou. “Temos que desmistificar essa ideia de que só deve ter qualidade o produto que vai ser exportado ou comercializado para longe. Todos os alimentos colocados à venda, seja no município, na região, no Estado, no país ou no exterior, devem ter a mesma qualidade. O alimento seguro para o consumidor brasileiro e paranaense é o nosso foco. Se não é bom para exportar, não é bom para consumir internamente. Nós temos muita clareza sobre essa questão e vamos exigir isso”, acrescentou.

Aftosa – Kroetz também falou sobre o objetivo do Paraná alcançar a condição de área livre de febre aftosa, sem vacinação. Para ele, isso pode acontecer num futuro próximo, mas depende de um conjunto de fatores.   “Esse foi um dos desafios apresentados na criação da agência. Hoje, a vacinação é extremamente importante e é obrigatória em todos os estados, menos Santa Catarina que já conseguiu a liberação. Quando as garantias dadas pela defesa em função dos desafios do ambiente externo e interno não permitem abolir a vacinação, então é melhor que o Estado continue com ela. Para que se alcance o status de área livre sem vacinação é preciso considerar, em primeiro lugar, a robustez da defesa sanitária existente no Estado. Ainda, a qualidade da sua capacidade em gerenciar o risco sem a vacinação. Também é importante saber se isso é economicamente interessante e estrategicamente oportuno. Quando isso acontecer, o Paraná ficará livre da febre aftosa, sem vacinação”, disse. “É um futuro que não está muito distante porque já estamos há muitos anos na condição de área livre da febre aftosa, com vacinação. Mas, no momento oportuno, mudaremos de patamar”, acrescentou.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR

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