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Acre lança o primeiro plano de recursos hídricos, da Amazônia

Planejar a gestão da água, promover seu consumo consciente, integrar o manejo sustentável da água e da floresta, integrar o uso do solo com a gestão do insumo, reduzir o impacto que as mudanças climáticas podem provocar para a população e o meio ambiente e garantir a sobrevivência das futuras gerações


Publicado em: 23/07/2012 às 08:05hs

Acre lança o primeiro plano de recursos hídricos, da Amazônia

Estes são alguns dos objetivos do Plano Estadual de Recursos Hídricos desse Estado (PLERH-AC) elaborado pelo Governo do Acre, o WWF-Brasil – por meio do programa Água para a Vida desenvolvido em parceria com o Grupo HSBC – e a sociedade civil local.

A iniciativa, lançada no último dia 13, torna o Acre o primeiro estado da região Amazônica a estabelecer sua Política de Gestão dos Recursos Hídricos, avançando a gestão para onde se encontram 70% das reservas de água doce do país, sinalizando que esta deva ser pró-ativa e preventiva.

O Plano conta com ações já em andamento, como a implantação da Rede de Monitoramento de Qualidade da Água dos principais rios e mananciais do estado.

O projeto também conta com as propostas do Programa Água para a Vida de monitoramento de eventos hidrológicos críticos e o Programa de Conservação e Recuperação de Nascentes e Matas Ciliares da Bacia do Rio Acre, onde se concentram cerca de 50% da população do estado e há problemas de secas e cheias desde 2005.

Também merecem destaque o estímulo à criação de comitês de bacias hidrográficas, o apoio à participação dos municípios na gestão das bacias e a promoção permanente de cursos destinados à população sobre gestão de recursos hídricos, dentre outros projetos e programas.

Para o desenvolvimento do PLERH-AC, foi realizado mapeamento da quantidade e qualidade da água no estado, avaliados os setores econômicos e as demandas, assim como os potenciais conflitos pelo insumo.

Gestão
– A gestão foi dividida em seis unidades, que correspondem às bacias hidrográficas dos rios Juruá, Tarauacá, Envira-Juruparí, Purus, Acre-Iquiri e Abunã. Um dos grandes avanços da iniciativa é reconhecer a água como bem público e direito fundamental à vida e não apenas como recurso.

Fonte: A Crítica/AM

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