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Sistema Cacau Cabruca representa a Bahia e a região nordeste na lista de casos de sucesso em sustentabilidade selecionados pelo MAPA para a cobertura internacional na Rio + 20

A Bahia é representada pelo sistema agroflorestal Cacau Cabruca em relação de cases de práticas sustentáveis de agricultura em território brasileiro selecionados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)


Publicado em: 09/03/2012 às 09:30hs

Sistema Cacau Cabruca representa a Bahia e a região nordeste na lista de casos de sucesso em sustentabilidade selecionados pelo MAPA para a cobertura internacional na Rio + 20

para orientar a mídia internacional na cobertura dos principais projetos de sustentabilidade do Brasil para a Rio + 20 – Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. O sistema Cabruca está entre os oito cases selecionados, entre várias iniciativas de todo o Brasil, sendo o único que representa o nordeste do País.

As áreas de Cacau Cabruca juntamente com as áreas originais de Mata Atlântica no sul da Bahia, possibilitaram a conservação do maior bloco do bioma no nordeste do Brasil, sendo este um fator determinante para a indicação. O sistema é considerado conservacionista por manter as árvores nativas da Mata Atlântica sombreando o cultivo do cacau, contribuindo para a conservação da água e do solo e principalmente da biodiversidade – pela manutenção das espécies da flora e por meio de corredores ecológicos para a fauna nativa e também pelo seqüestro de carbono.

Em função destas características, a Comissão Executiva do Plano da  Lavoura Cacaueira (Ceplac) na Bahia desenvolveu um marco referencial para a manutenção da sustentabilidade  do sistema chamado de “Conservação Produtiva” que consiste em harmonizar a produção de cacau com a conservação da Mata Atlântica.Para Juvenal Maynart, Superintende da Ceplac na Bahia “isso mostra que o setor está se fortalecendo e aprimorando a sua imagem ligada a sustentabilidade. A instituição, com sua nova diretoria, tem focado ainda mais em pesquisa e políticas públicas com o objetivo de agregar valor ao produto e mostrar que a produção cacaueira é economicamente sólida, viável e sustentável”.

De acordo com o presidente do Instituto Cabruca e da Câmara Setorial do Cacau, Durval Libânio, a indicação mostra que “a produção sustentável do cacau é referência para o que hoje chamamos de economia verde, um dos pilares de discussão da Rio + 20,  merecendo destaque por aliar economia e meio ambiente, com foco na Mata Atlântica, um dos biomas mais importantes do planeta – e também um dos mais devastados – e por promover ações voltadas às comunidades locais do sul da Bahia, que se conscientizam e se beneficiam da agroecologia”.

Apesar de ser nativo da Amazônia, foi na Bahia, com a sombra das árvores da Mata Atlântica, que o cacau prosperou e se desenvolveu.  De acordo com informações da Câmara Setorial do Cacau, a Bahia tem 32 mil produtores, responsáveis por  70% da produção de cacau do Brasil – sendo referência também no exterior, o que representa cerca de 160 mil toneladas da amêndoa por ano.

Fonte: Yes assessoria ecomunicacao

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