Publicado em: 10/05/2012 às 10:20hs
Competitividade - O alto custo com energia é apontado pelo setor industrial brasileiro como um dos fatores que reduzem a competitividade, pois eleva o “custo Brasil” e agrava os riscos de desindustrialização em um momento de forte competição com economias emergentes, principalmente a China.
Situação macro - “A orientação que a presidente passa para o ministro Edison Lobão [de Minas e Energia] e que ele nos passa é de olharmos a situação macro do país. A orientação é de que temos que olhar o país como um todo e não podemos ter tarifas que inibam a competitividade da indústria nacional”, afirmou Zimmermann nesta terça-feira (08/05), durante discurso no 9º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase) 2012, no Rio.
Conjunto de ações - Reduzir os custos de energia para a indústria exige um conjunto de ações do governo e não há apenas uma solução, disse o secretário. Em sua avaliação, o Brasil está avançando em algumas questões, como nas licenças ambientais, mas ainda é preciso estreitar o relacionamento entre o poder público e as empresas.
Vencimento de concessões - Um dos fatores que devem ajudar a diminuir a tarifa da energia, diz Zimmermann, é o vencimento de determinadas concessões do parque gerador nos próximos anos. Como os investimentos nas usinas já foram amortizados nos últimos anos, as novas concessões terão um deságio tarifário.
Amortização tarifária - “É muito pertinente que, no vencimento de concessão, tenhamos a amortização tarifária. Não teria lógica tarifária remunerar um bem que já foi amortizado. Nós vamos ter um desafio pela frente, que será a forma como a Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica] vai fazer essas amortizações e como será tratada a forma de distribuição dessa energia”, disse o secretário.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR
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