Segundo ele, o entendimento e a negociação são vias mais democráticas e que produzem resultados positivos ao país. O parlamentar concedeu coletiva à imprensa, hoje (11.06), na qual apresentou as principais bandeiras de trabalho da maior bancada do Congresso Nacional. A FPA reúne cerca de 230 deputados federais e 15 senadores.

Código Florestal - Um dos assuntos mais falado durante a entrevista foi o novo Código Florestal e a posição da FPA na discussão. O presidente afirmou que a postura será de buscar um amplo acordo. Conforme ele, o artigo 1º do texto, aprovado pela Câmara e vetado pela presidente Dilma Roussef, trata dos princípios da legislação florestal, será um dos pontos a ser amplamente debatido. A bancada rural defenderá ainda metragem mais justas de Áreas de Preservação Permanentes (APP’s) para médios e pequenos proprietários.

“Buscamos segurança jurídica. Precisamos de conceitos mais objetivos sem margem à dupla interpretação. Temos a oportunidade de criar um pacto para o desenvolvimento sustentável. O meio ambiente e a produção de alimentos são estratégicos para a nação”, argumentou o parlamentar.

Endividamento Rural – Outro assunto que a bancada se debruçará com mais intensidade é as dívidas agrícolas acumuladas ao longo de mais de 20 anos. O passivo, segundo ele, é de aproximadamente R$ 20 bilhões. “Apesar de várias negociações, os produtores têm dificuldades em quitar esses débitos devido aos pesados juros”, frisou.

Carga Tributária - A FPA irá entrar também na luta pela redução da carga tributária. O presidente afirma que os impostos sobre a produção reduz competitividade do produtor e encarece os alimentos. “Comprar uma máquina agrícola no Mercosul é cerca de 40% mais barato que comprar no Brasil”, exemplificou.

Outras matérias que estarão no foco da bancada agropecuária são as questões fundiárias que repercutem no direito de propriedade a exemplo de ampliação das reservas indígenas, aquisição de terras rurais por estrangeiros e trabalho escravo.