Publicado em: 14/01/2013 às 17:30hs
Na ocasião, conversou com a chefia do Centro de Pesquisa e demonstrou que irá demandar ajuda de diferentes entidades ligadas ao setor agropecuário para o desenvolvimento de suas atividades.
Geller assumiu o cargo na última semana e tem como principal compromisso a elaboração do Plano Safra 2013/2014. Para isto, espera estimular o debate entre as entidades em busca de opiniões técnicas e de boas práticas que possam ser ampliadas para todo o país.
“Vamos nos pautar muito pela orientação técnica da Embrapa. Eu vejo que, além do trabalho muito forte em pesquisa e em capacitação de técnicos, estão fazendo também um trabalho de articulação política do setor extremamente importante. Então nós vamos discutir com todo o setor agropecuário, e a Embrapa é um braço muito forte nisso”, afirma Geller.
Durante a visita à Embrapa Agrossilvipastoril, o novo Secretário de Política Agrícola conheceu alguns dos laboratórios que estão sendo equipados e obteve mais informações sobre as ações de pesquisa e de transferência de tecnologia desenvolvidas em Mato Grosso. Em conversa com o chefe-geral da Unidade, João Flávio Veloso Silva, e com os chefes-adjuntos de Pesquisa e de Transferência de Tecnologia, Austeclínio Farias e Lineu Domit, pôde tirar algumas dúvidas técnicas que serão importantes norteadores para o desenvolvimento da política agrícola brasileira.
“Temos hoje, no Mapa, técnicos extremamente capacitados e que têm feito um grande trabalho. Vamos trazê-los para fazer a discussão aqui na Embrapa. Precisamos ampliar o debate para então colocarmos em prática. Queremos fazer um Plano Safra diferenciado, com participação das diferentes entidades do setor”, afirma o secretário.
Para o chefe-geral da Embrapa Agrossilvipastoril, João Flávio Veloso Silva, a visita do secretário foi um primeiro passo de uma aproximação que será importante para o planejamento da política agrícola brasileira.
“O país vive uma situação de crescimento da importância da agricultura e dos produtos agrícolas. Nestes novos tempos, de turbulência do mercado externo, a política agrícola e o Plano Safra assumem uma importância muito grande. Ouvir as instituições antes de avançar na elaboração do plano é fundamental. Tanto as instituições de pesquisa, quanto as associações de classe e cooperativas”, afirma.
Neri Geller ainda destacou outros desafios a serem trabalhados pela Secretaria, como a sustentação de preços, logística, preço mínimo e seguro agrícola. Entretanto, de acordo com ele, o Plano Safra pode ter resultados muito impactantes para o setor, sobretudo na pecuária de corte e de leite, com incentivo à recuperação de pastagens por meio da integração lavoura-pecuária, e na viabilização de alternativas de produção, como, por exemplo, a piscicultura.
“Nós organizaremos a cadeia produtiva por meio da Embrapa, e o Plano Safra dá o suporte em termos de custeio e de investimento do que precisa ser feito. Acho que dá para fazer um grande trabalho”, avalia.
Fonte: Embrapa Agrossilvipastoril
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