Publicado em: 23/10/2020 às 19:00hs
Haveria uma boa chance de o governo Bolsonaro, portanto, acabar de vez com a cota de etanol , livre de taxas, e com as desvantagens que o biocombustível daqui, sobretudo do Nordeste, em razão dos subsídios aos produtores americanos, começando pela cadeia do milho.
Após o vencimento da cota de 750 milhões de litros, em setembro, o governo Bolsonaro deu mais 187,5 milhões de litros até dezembro, na esperança de que os americanos sentassem e negociassem maior volume de entrada ao adoçante do Brasil.
Reivindicação unânime dos produtores brasileiros.
A única maneira de os produtores brasileiros não seguirem mais em desvantagem na competição com o etanol de milho americano é com o fim da cota definitivamente, sem uma nova dada às cegas a partir de janeiro.
Trump reeleito
Mesmo numa cada vez mais remota vitória de Trump não se espera que a reivindicação dos usineiros nacionais seja contemplada.
Nada aconteceu desde setembro de 2019, no vencimento da cota de 600 milhões de litros, quando o País ainda acrescentou mais 150 milhões para 750 milhões/l.
E Donald Trump sabe que não precisaria ceder um naco de mercado ao Brasil, porque o Brasil do governo atual não vai contrariá-lo, dado o alinhamento sem condicionantes.
Certamente os Estados Unidos poderiam esperar uma nova cota de etanol, a partir de 2021, sem dar nada em troca, ou um pouquinho mais de açúcar, que seja.
Fonte: Money Times
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