O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Glauber Silveira, pediu nesta terça-feira ao ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, a intervenção do governo para solucionar o atraso na entrega de fertilizantes, ocasionada por problemas nos portos de Paranaguá e Antonina, devido à falta de trabalhadores para realizar as operações de desembarque.

Silveira disse que está preocupado com a possibilidade de os fertilizantes não serem entregues antes do plantio da safra, que começa em setembro. Ele lembra que o Brasil importa mais de 70% das matérias-primas utilizadas na formulação dos fertilizantes e que a maior parte chega ao País por meio do porto de Paranaguá.

O presidente da Aprosoja Brasil teme que a demora nas entregas possa provocar aumento no preço do insumo, prejudicando os produtores que estão adquirindo os fertilizantes. Segundo ele, o insumo já comprado não está chegando ao campo e em 30 dias começa o plantio.

“Além disso, o produtor que ainda não adquiriu pode ser prejudicado por aproveitadores que poderão usar esse atraso como justificativa para aumentar os preços dos fertilizantes”, afirmou Glauber Silveira.