Crédito Rural

BB e Sudeco alcançam novo recorde em contratações do FCO

Desembolsos têm incremento de 5,7% em relação ao recorde registrado no ano anterior


Publicado em: 31/01/2013 às 20:50hs

BB e Sudeco alcançam novo recorde em contratações do FCO

O Banco do Brasil registrou, em 2012, o maior volume de contratação com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) desde sua criação em 1988. As aplicações em operações de financiamento chegaram a R$ 5,9 bilhões no período. O número representa incremento de 5,7% em relação ao recorde registrado em 2011, que foi de R$ 5,5 bilhões. As operações destinadas ao setor rural alcançaram volume de R$ 3,3 bilhões e apresentaram crescimento de 27,5% em relação a 2011 (R$ 2,6 bilhões). Já as operações voltadas ao setor empresarial ultrapassaram o montante de R$ 2,5 bilhões. Além disso, pelo terceiro ano consecutivo, todos os 466 municípios da região Centro-Oeste foram beneficiados com recursos do FCO.

“Também é importante ressaltar o atendimento creditício prioritário que demos aos tomadores de menor porte”, explica o vice-presidente de Governo do Banco do Brasil, César Borges, ao ressaltar que essa é uma diretriz estabelecida na legislação que regulamenta os fundos constitucionais. Desde 2009, as operações contratadas junto aos tomadores de menor porte absorvem volume de recursos em percentual acima de 51% do total contratado nos respectivos exercícios. No ano de 2012, esse percentual superou a marca dos 68%, atingindo volume superior a R$ 4 bilhões.

César Borges comemora a bem-sucedida atuação do BB junto ao segmento, que é responsável por mais da metade dos empregos formais privados urbanos no país (14,7 milhões de vagas de trabalho contabilizadas pelo Dieese em 2010), e pela geração de trabalho, emprego e renda no campo, nas atividades rurais.

Quando analisada a distribuição dos recursos do Fundo por unidade da federação, o Estado de Goiás lidera o volume de desembolsos, com R$ 1,87 bilhão, seguido por Mato Grosso (R$ 1,82 bilhão), Mato Grosso do Sul (R$ 1,52 bilhão) e o Distrito Federal (R$ 544,16 milhões).  

FCO Itinerante

Para o diretor-superintendente da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Marcelo Dourado, o desempenho significativo das contratações do FCO em 2012 é resultado de ações articuladas entre o Banco do Brasil e o Ministério da Integração Nacional (MI), por meio da Sudeco e dos conselhos de desenvolvimento dos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal. “Entre essas ações, destacam-se a redução da taxa de juros, a desburocratização do processo de acesso aos recursos, o lançamento do cartão FCO empresarial, a ampliação das linhas e dos portes dos tomadores e  os seminários do FCO Itinerante, promovidos em diversas cidades para divulgar as linhas de crédito do Fundo e esclarecer dúvidas dos empresários e produtores rurais”, avalia Marcelo Dourado, para quem a importância do Fundo decorre diretamente das condições diferenciadas em que o crédito é concedido.

A capilaridade da rede de atendimento do Banco do Brasil é outro fator preponderante para o crescimento das contratações do FCO. São quase dois mil pontos de atendimento na região Centro-Oeste, sendo 477 agências, que facilitam o acesso ao crédito pelo empresário e produtor rural, além da capacitação dos funcionários para o atendimento às operações de financiamento.

Para obter financiamento com recursos do FCO, o empresário ou produtor rural deve comparecer a uma agência do Banco do Brasil, onde receberá todas as informações. O beneficiário pode tomar o financiamento em qualquer parte do Brasil, desde que o investimento seja aplicado no Distrito Federal ou nos Estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

A utilização do Fundo como instrumento para a execução das políticas públicas voltadas ao apoio e incentivo ao desenvolvimento regional resulta na oferta de condições de crédito diferenciadas e competitivas, com destaque para as baixas taxas de juros, os limites financiáveis de até 100% para investimentos de empreendedores individuais, mini/micro e pequenos tomadores, e os prazos de amortização que podem chegar a 20 anos, incluído período de carência de até 12 anos.

Como resultado da importante contribuição do Fundo para o desenvolvimento da região, cabe destacar o desempenho da economia do Centro-Oeste em 2012, com destaque para o agronegócio. O crescimento do PIB brasileiro no ano passado (previsto entre 0,8% a 1%) foi reforçado pelo ritmo de crescimento do PIB da região, cuja estimativa é de 3,3%.

Mais vantagens na contratação de financiamentos em 2013

Lançado em novembro de 2012, já está disponível nas agências do Banco do Brasil o Cartão FCO Empresarial, que permite aos tomadores o pagamento direto aos fornecedores das compras efetuadas com a utilização das linhas de crédito que compõem o Programa FCO Empresarial (modalidades Capital de Giro e Investimento das linhas de financiamento de desenvolvimento industrial, de infraestrutura econômica, do turismo, dos setores comercial e de serviços, além de Ciência, Tecnologia e Inovação). O uso do cartão simplifica o processo de liberação de crédito e proporciona ao tomador mais agilidade e comodidade na utilização dos recursos.

Os tomadores de recursos com a finalidade de investimento continuam a usufruir de taxas mais baixas em 2013, já que o Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu novos encargos para as linhas de crédito do FCO.

As novas taxas do Fundo para o primeiro semestre são as seguintes:

a) Investimento e Capital de Giro/Custeio Associado ao financiamento


(*) Taxas válidas para o período de 1.1.2013 a 30.6.2013. Taxas sujeitas a alteração.
(**) Empreendedor Individual


b) Capital de Giro e Custeio Isolado


(*) Taxas válidas para o período de 1.1.2013 a 30.6.2013. Taxas sujeitas a alteração.
(**) Empreendedor Individual

Fonte: Assessoria de Imprensa do Banco do Brasil

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