Publicado em: 08/03/2012 às 17:10hs
Segundo José Lima Barros, coordenador do Programa Fitossanitário da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), cerca de 70% da produção já está comprometida.
“Essa situação poderá mudar somente se chover com certa regularidade entre março e abril, caso contrário, as lavouras poderão ser totalmente perdidas”, observa com preocupação o coordenador. “Esses longos períodos de estiagem já estão desestimulando alguns produtores”, reforça.
Na safra 2010/11 a área cultivada com algodão na região foi de 32,5 mil hectares. Para esta safra houve uma redução de 1,5 mil hectares na área de cultivo. A estiagem, segundo José Lima, não é o único problema enfrentado pelos cotonicultores do sudoeste. A alta infestação das pragas do algodoeiro, em especial o bicudo, também contribui para esse decréscimo.
De acordo com a presidente da Abapa, Isabel da Cunha, a associação está trabalhando para minimizar o custo para os produtores, já que mantém uma equipe com três técnicos para atender a região. “Estes profissionais, além do levantamento de todas as áreas cultivadas com algodão, realizam um trabalho de conscientização com os produtores locais em relação ao uso de estratégias para o controle das pragas do algodoeiro”, esclarece a presidente.
“Não estamos imunes às adversidades do clima ou a infestação das pragas do algodoeiro. O que temos de fazer é manter um trabalho de prevenção para não sermos pegos de surpresa. A Abapa tem investido no monitoramento das lavouras de algodão no estado, mas precisa do retorno do produtor, para o cumprimento dos prazos de destruição da soqueira, principal foco do bicudo”, finaliza Isabel.Foto: Arquivo ABAPASugestão de Legenda: Situação de uma lavoura de algodão no sudoeste do estado.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Abapa
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