De acordo com Gerson Occhi, diretor do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, a produção de leite e queijo é uma forma de não desperdiçar o produto que não foi vendido, agregar valor e variar receitas.
Esse tipo de queijo possui alta aceitação no mercado e tem valor agregado, por se tratar de um produto artesanal. O valor chega a ser 15% maior do que o industrializado. Por utilizar leite cru em vez de pasteurizado, os custos de produção são menores em comparação com os da indústria tradicional. Na visão do gestor, a experiência teria condições de ser replicada em polos da bacia leiteira potiguar, como é o caso da região do Seridó. Atualmente, o Rio Grande do Norte produz cerca de 150 milhões de litros de leite por ano e agrega cerca de 25 mil produtores.
Gerson Occhi participa do Espaço Empreendedor, realizado pelo Sebrae, durante a 40ª Festa do Boi, no Rio Grande do Norte.