Publicado em: 15/03/2013 às 15:10hs
Com apoio da Assessoria Técnica, Social e Ambiental (Ates), da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A. (EBDA), mulheres como dona Ivanice de Assunção Silva (52), moradora da Comunidade Pinaré, divisa entre Grapiuna e Camamu, conseguem sustentar a família, sozinha, apenas da atividade agrícola.
Nascida no município de Ituberá, distante 320 km de Salvador, dona Ivanice sempre morou no campo, onde aprendeu, aos 12 anos de idade, como trabalhar na roça. Atualmente, associada à Cooperativa do Palmito (Coopalma), com assistência técnica da EBDA, ela possui pequenas áreas com plantio de seringueira, laranja, cupuaçu, cacau, café, pimenta do reino, guaraná, piaçava, pupunha e coco.
O técnico em agropecuária da EBDA, André Luiz Gomes, do Escritório Local de Camamu, explica que a perseverança de dona Ivanice é fundamental para o acompanhamento técnico e a obtenção de resultados positivos na lavoura. “Ela tem sempre disposição para o trabalho; junto com os filhos, dona Ivanice aposta no Sistema Agroflorestal (SAF), que reúne uma diversidade de culturas agrícolas, essencial para que tenham sempre alternativas de renda durante todo o ano”, disse o técnico.
Artesanato
Outra experiência exitosa é a de dona Durvalina Maria da Silva, moradora do Projeto de Assentamento (PA) Dandara dos Palmares, que aprendeu corte e costura sem nunca ter tido um professor ou mestre que lhe ensinasse. Foi assim que, aos 25 anos de idade, dona Durvalina iniciou uma carreira profissional que lhe garante renda. Hoje, aos 76 anos, com nove bisnetos, com a doação que a EBDA fez no ano passado de cinco máquinas de costura, ela e mais sete mulheres da localidade fazem tapetes, lençóis, capas para almofada, além de trabalhos com crochê.
Dona Durvalina conta que já chegou a fazer até vestidos, e atualmente conta com o apoio da EBDA para a realização de mais um sonho: junto com suas colegas, aprender a fazer edredom com estampas temáticas da região. “Agora que temos um espaço para produção, uma lojinha no centro de Camamu, pretendemos ter um local ainda maior que para abrigar mais moradoras do PA trabalhando com a gente”, concluiu dona Durvalina.
Fonte: Assessoria de Imprensa EBDA
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