Os preços do suíno vivo mantiveram-se em alta no início desta semana, com aumento superior a 10% em várias das principais praças produtoras do país, conforme dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA/ESALQ). Em Minas Gerais, o preço do quilo atingiu R$ 10,26 no dia 25 de novembro, marcando uma valorização de 10,32% no mês. A alta foi observada também em outras regiões do Brasil. No Paraná, o preço subiu 7,95%, atingindo R$ 9,78 por quilo. Em Santa Catarina, maior polo produtor, o valor alcançou R$ 9,72, com um aumento de 9,46%. No Rio Grande do Sul, o preço subiu 6,63%, encerrando em R$ 9,49 por quilo. Em São Paulo, o preço do suíno vivo foi de R$ 10,12, com uma elevação de 8%.

No mercado de carcaça suína especial, os preços também mostraram crescimento expressivo. No atacado da Grande São Paulo, o preço alcançou R$ 15,14 por quilo no dia 25, refletindo um avanço de 10,11% no mês. Essa alta é um reflexo de uma demanda aquecida, com o mercado ajustando a oferta em um momento de maior consumo de proteínas, principalmente com a proximidade das festas de fim de ano.

Nos últimos dias, o preço da carcaça suína especial passou por uma recuperação considerável. Nos dias 22 e 21 de novembro, o preço era de R$ 15,00 por quilo, mas no dia 25 registrou um aumento de 0,93%, consolidando-se em R$ 15,14. Essa valorização reflete as expectativas de aumento na demanda durante as festas de fim de ano, quando o consumo de carne suína tradicionalmente cresce. Apesar do avanço, o setor permanece atento aos custos de produção, que ainda pressionam as margens dos suinocultores e podem limitar ganhos mais expressivos.