Publicado em: 25/11/2024 às 10:50hs
A oferta de suínos no Brasil voltou a atender de forma ajustada a demanda das indústrias, refletindo em expectativas de novos reajustes de preços no curto prazo. De acordo com Allan Maia, analista da Safras & Mercado, esse equilíbrio é sustentado pela produção doméstica controlada e por exportações em alta, resultando em uma disponibilidade enxuta de carne suína no mercado interno.
“O mercado projeta um aumento no consumo de carne suína até o final do ano, favorecido pela reposição positiva entre atacado e varejo”, destacou Maia. A combinação de fatores sazonais, como a entrada do décimo terceiro salário, as festividades de fim de ano e os aumentos nos preços da carne bovina, que impulsionam a busca por proteínas mais acessíveis, contribui para esse cenário.
Conforme levantamento semanal da Safras & Mercado, o preço médio do quilo do suíno vivo no Brasil apresentou alta de 0,41%, encerrando a semana em R$ 8,70. No atacado, o preço médio do pernil aumentou de R$ 14,73 para R$ 15,16, enquanto a carcaça passou de R$ 14,40 para R$ 14,75.
Nos principais estados produtores, os preços oscilaram da seguinte forma:
O mercado externo também mantém um ritmo acelerado. As exportações brasileiras de carne suína in natura alcançaram US$ 151,345 milhões nos primeiros 10 dias úteis de novembro, com uma média diária de US$ 15,134 milhões. Foram exportadas 59,470 mil toneladas no período, com um preço médio de US$ 2.544,90 por tonelada.
Em comparação com novembro de 2023, os resultados mostram:
Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior e refletem o fortalecimento da carne suína brasileira no mercado internacional, enquanto o mercado doméstico se beneficia de uma demanda aquecida e preços em alta.
Fonte: Portal do Agronegócio
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