Publicado em: 25/04/2024 às 13:10hs
Os preços do suíno vivo e da carne têm apresentado quedas significativas nos últimos dias, conforme apontam os levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Essa tendência de baixa tem como causa principal a demanda interna enfraquecida e a oferta elevada, especialmente oriunda da região Sul do Brasil, que é o maior polo produtor do país.
A pressão sobre os preços no atacado foi observada na maioria dos produtos analisados pelo Cepea. De acordo com os pesquisadores do centro, a oferta de carne suína do Sul, a preços competitivos, está forçando frigoríficos de São Paulo a reajustarem para baixo seus valores de negociação, a fim de manter liquidez e evitar o aumento dos estoques.
Essa redução nos preços do suíno vivo impactou diretamente o poder de compra dos suinocultores paulistas. O valor do farelo de soja, um dos principais insumos na produção de suínos, subiu em relação ao preço do animal, tornando-se mais caro para os produtores. Por outro lado, em relação ao milho, a situação foi um pouco mais favorável, já que esse cereal sofreu uma desvalorização mais acentuada do que a do suíno.
O cenário atual representa um desafio para os produtores, que precisam equilibrar custos crescentes com receitas em queda. A baixa demanda interna é um fator crucial que exige atenção, e a alta oferta do Sul do Brasil coloca ainda mais pressão nos preços. Diante dessas condições, os suinocultores precisam buscar estratégias para manter a competitividade e mitigar os impactos financeiros, tanto no curto quanto no longo prazo.
Fonte: Portal do Agronegócio
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