Publicado em: 25/03/2024 às 13:30hs
Segundo o analista da Safras & Mercado, Allan Maia, os frigoríficos adotaram uma postura cautelosa nas negociações do suíno vivo, refletindo uma certa preocupação com o andamento do mercado de carne, devido à tendência de consumo e reposição mais fraca no curto prazo.
Maia destaca que tanto os cortes de frango quanto de bovino, considerados produtos substitutos, também não estão apresentando avanços satisfatórios devido ao aumento na oferta, o que pode influenciar negativamente no mercado de carne suína.
O analista ressalta que o baixo preço da tonelada exportada também impacta negativamente o setor, dificultando a formação das margens de lucro. Apesar disso, os suinocultores apontam que a oferta de animais não está desequilibrada no momento, o que sugere negociações acirradas nos próximos dias.
Segundo levantamento da Safras & Mercado, o preço médio do quilo do suíno vivo no país teve uma leve alta de 0,15% na semana, alcançando R$ 6,07. Os preços dos cortes de pernil no atacado e da carcaça também apresentaram pequenas variações positivas.
No que diz respeito às exportações de carne suína "in natura", o Brasil registrou um desempenho estável em março, com uma média diária de US$ 9,664 milhões em receita. Apesar de uma queda no valor médio diário em relação ao ano anterior, houve um aumento na quantidade média diária exportada.
Fonte: Portal do Agronegócio
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