Publicado em: 07/02/2025 às 17:00hs
A semana registrou uma acomodação dos preços mais altos tanto no quilo vivo quanto nos principais cortes de carne suína no atacado, conforme esperado. De acordo com o analista da Safras & Mercado, Fernando Iglesias, a trajetória das cotações se manteve dentro das previsões estabelecidas nas últimas semanas.
Iglesias apontou que o ambiente de negócios segue favorável à continuidade desse movimento no curto prazo, levando em conta o comportamento das proteínas concorrentes e a entrada dos salários na economia. "Este cenário tem gerado motivação na reposição ao longo de toda a cadeia produtiva", destacou.
No entanto, ele também alertou que os custos com nutrição animal continuam sendo uma preocupação recorrente, especialmente com o aumento dos preços do milho em estados como São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Santa Catarina.
A análise semanal de preços da Safras & Mercado revelou que a arroba suína em São Paulo subiu de R$ 156,00 para R$ 165,00. Na integração do Rio Grande do Sul, o quilo vivo permaneceu em R$ 6,50, enquanto no interior do estado o preço foi de R$ 8,15.
Em Santa Catarina, os preços do quilo na integração ficaram em R$ 6,55, e no interior do estado, em R$ 7,80. No Paraná, o preço do quilo vivo registrou estabilidade de R$ 7,80 no mercado livre, e de R$ 6,55 na integração. No Mato Grosso do Sul, a cotação em Campo Grande continuou em R$ 7,60, enquanto na integração o preço foi de R$ 6,50. Em Goiânia, o preço manteve-se em R$ 7,80.
No interior de Minas Gerais, os preços subiram de R$ 8,50 para R$ 9,00, e no mercado independente, de R$ 8,30 para R$ 8,80. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis teve um avanço de R$ 7,50 para R$ 8,00, e na integração do estado, de R$ 6,50 para R$ 7,00.
Em janeiro, as exportações de carne suína "in natura" do Brasil totalizaram US$ 181,383 milhões (17 dias úteis), com média diária de US$ 10,669 milhões. A quantidade exportada foi de 74,04 mil toneladas, com média diária de 4,353 mil toneladas. O preço médio alcançou US$ 2.451,00.
Quando comparado a janeiro de 2024, houve um aumento de 28,4% no valor médio diário, um crescimento de 14,3% na quantidade média diária e uma alta de 12,3% no preço médio, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior.
Fonte: Portal do Agronegócio
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