Suíno

Diarreia em Suínos: Desafios Entéricos Afetam Bem-Estar e Rentabilidade das Granjas

Clostridium perfringens representa uma ameaça significativa; bacitracina de zinco surge como solução eficaz


Publicado em: 24/07/2024 às 14:30hs

Diarreia em Suínos: Desafios Entéricos Afetam Bem-Estar e Rentabilidade das Granjas

As doenças entéricas têm se tornado um problema recorrente na suinocultura, prejudicando o bem-estar animal e comprometendo a rentabilidade das granjas no Brasil. Entre as principais enfermidades entéricas que afetam os suínos estão a disenteria suína, salmonelose, colibacilose e clostridiose. De acordo com Maria Carolina Toth, médica-veterinária e gerente de produtos para saúde animal da MCassab Nutrição e Saúde Animal, um plano sanitário robusto é essencial para controlar essas doenças, envolvendo medidas de biosseguridade, protocolos vacinais e tratamentos eficazes. No entanto, se não forem detectadas e tratadas prontamente, essas condições podem levar a epidemias e até à morte dos animais.

“Os surtos de doenças entéricas reduzem drasticamente o bem-estar animal e trazem graves prejuízos para os suinocultores, afetando a segurança alimentar e causando grandes danos econômicos”, alerta Toth.

Entre os problemas mais prejudiciais está a infecção por Clostridium perfringens, uma bactéria gram-positiva e anaeróbica presente em diversos ambientes, como solo, dejetos sólidos e esgotos, e também no intestino de várias espécies animais. Esta bactéria pode causar enterites agudas ou crônicas em suínos, multiplicando-se rapidamente e produzindo toxinas e gases intestinais que podem levar à morte dos animais.

Apesar das dificuldades, há opções de tratamento. A MCassab Nutrição e Saúde Animal oferece o BZPAC 15%, um aditivo composto por bacitracina de zinco, que serve tanto como melhorador de desempenho quanto para tratamento terapêutico. “O BZPAC 15% é um antibiótico polipeptídico eficaz no controle de desafios entéricos causados por bactérias gram-positivas, sendo administrado para prevenir e tratar infecções por Clostridium perfringens”, explica a especialista.

Toth ressalta que, devido ao seu alto peso molecular, a bacitracina de zinco não é absorvida quando administrada oralmente, o que a torna segura para todas as fases de criação animal e garante ausência de resíduos na carcaça, mesmo quando utilizada até o momento do abate. Com carência zero, o BZPAC 15% é uma solução segura e eficaz, destacando-se também por sua capacidade de minimizar o desenvolvimento de resistência bacteriana, o que é crucial para a eficácia a longo prazo dos agentes antimicrobianos. Sua ação se concentra no lúmen intestinal, controlando efetivamente as bactérias gram-positivas associadas a distúrbios intestinais.

Fonte: Portal do Agronegócio

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