Suíno

Aditivos tecnológicos melhoram competitividade dos suinocultores brasileiros

Brasil tem previsão de crescimento na produção e exportação de carne suína em 2024 e se destaca pela crescente eficiência produtiva


Publicado em: 26/03/2024 às 13:50hs

Aditivos tecnológicos melhoram competitividade dos suinocultores brasileiros

Estratégias nutricionais inovadoras são ferramentas importantes de suporte aos suinocultores para driblar os desafios do setor, tanto sanitários quanto financeiros, e torná-los cada vez mais competitivos no mercado. “Como a margem de erro financeiro dentro da produção de suínos está cada vez menor, o uso dos aditivos tecnológicos constitui um diferencial. Essas soluções proporcionam eficiência alimentar e produtiva, com a possibilidade de utilização de matérias-primas alternativas que reduzem custos ao mesmo tempo que favorecem o sistema imune dos animais”, destaca a médica veterinária Sarah Antunes, gerente de vendas da Alltech.

A especialista ressalta que o Brasil é um dos únicos países livres das doenças que acarretam maior mortalidade a nível mundial, como PSA (Peste Suína Africana), que afeta China e Europa; PRRS (síndrome respiratória e reprodutiva dos suínos), com maior incidência nos EUA; e PED (diarreia epidêmica dos suínos), que impacta principalmente EUA e México. “Somos o quarto maior produtor e quarto maior exportador de carne suína. Continuar com as medidas de biosseguridade é de extrema importância para manter os mercados, já que aproximadamente 23% da nossa produção é exportada, principalmente para a Ásia, que é nosso maior comprador e passa por maior desafio sanitário”, aponta Sarah. 

O último relatório do Rabobank sobre carne suína global mostra que Europa e Ásia preveem estabilização na produção em 2024, enquanto no Brasil é esperado um aumento de produção em torno de 3 a 4% este ano. Se confirmada essa projeção, será um novo recorde nacional. Nas exportações de carne suína, o banco também estima mais um patamar histórico neste ano. “O consumo interno terá importante relevância também no mercado de carnes, considerando que já em 2023 observou-se um incremento de consumo de carne suína, que chegou a 21 kg per capita”, observa a gerente da Alltech.

Eficiência produtiva

Segundo ela, como a tendência é que o custo de produção se mantenha alto, os produtores precisam ser extremamente eficientes para se manterem competitivos. “Nosso desafio é produzir mais, melhor, com menos recursos, de forma mais sustentável e mais tecnológica”, sintetiza a gerente de vendas. Pioneira em nutrigenômica (estudo dos efeitos da nutrição sobre os genes), a Alltech inaugurou o primeiro centro de pesquisas de sua classe em 2008, em Lexington, EUA. Fruto do investimento em pesquisas científicas e desenvolvimento de soluções nutricionais, a Alltech oferece várias tecnologias inovadoras.

Soluções voltadas à saúde intestinal, como prebióticos, probióticos e ácidos orgânicos, proporcionam um equilíbrio da microbiota, contribuindo para a menor incidência de diarreia, otimizam a conversão alimentar e, consequentemente, potencializam o desempenho. “Quando falamos sobre eficiência produtiva e adequações sanitárias às exigências do mercado externo, tecnologias que favorecem o sistema imune, maximizando ganho de peso, como o Actigen®, são aliadas dos produtores”, detalha a veterinária.

A empresa também oferece fontes de alta biodisponibilidade de minerais para alavancar o desempenho. “Com a utilização dos minerais orgânicos, temos uma garantia maior em absorção desses nutrientes, o que favorece melhores respostas na sanidade, na reprodução e em índices zootécnicos”, ressalta Sarah. Estudo publicado na Animal Feed Science and Technology por J. Chen e colaboradores demonstrou que as matrizes suínas às quais foi fornecido Sel-PlexTM, uma levedura enriquecida com selênio, tiveram maior atividade antioxidante no plasma sanguíneo e no leite, além de maior número de leitões desmamados, em comparação às matrizes que receberam selenito de sódio. “Esse ajuste preciso da dieta com os minerais na forma orgânica resulta em alta produtividade e rentabilidade. Além disso, reduz significativamente a excreção ao meio ambiente”, observa.

Com o alinhamento desses pontos ao manejo, ambiência, genética e bem-estar animal, os resultados serão significativos, o que impacta diretamente na segurança do alimento que chega às nossas mesas. De acordo com a veterinária, esse conjunto de cuidados proporciona um alimento seguro, livre de resíduos tóxicos, antimicrobianos, micotoxinas e microrganismos. “O uso das tecnologias nutricionais inovadoras se integra à visão da saúde única, ou seja, podemos cuidar da saúde animal mantendo a saúde do meio ambiente, que se reflete na sustentabilidade, e beneficia a saúde humana, com um alimento de qualidade e seguro”, conclui.

Fonte: Centro de Comunicação

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