Publicado em: 31/10/2022 às 20:00hs
A segunda etapa anual de vacinação contra a febre aftosa em Minas Gerais começa nesta terça-feira, 1º de novembro, e vai até dia 30. A expectativa é que sejam imunizados mais de 25 milhões de bovinos e bubalinos de todas as idades. Esta última etapa é decisiva para que o estado se torne uma zona livre da doença sem vacinação a partir de 2023.
A chancela é feita pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) e coloca Minas em um novo patamar de sanidade. O reconhecimento contribui para a abertura de mercados internacionais mais exigentes e que pagam mais pelos produtos, a exemplo do Japão e da Coreia do Sul.
“O compromisso dos pecuaristas nas campanhas contra a febre aftosa, aliado às ações de defesa sanitária animal, têm garantido índices de vacinação superiores a 95% nos últimos anos. Em 2021, Minas alcançou 97,5% de cobertura vacinal de bovinos e bubalinos, índice que está garantindo a sanidade dos rebanhos e a vitória da retirada da vacinação a partir do próximo ano”, explica o superintendente de Relações Institucionais do Sistema Faemg, Altino Rodrigues.
Após a vacinação, o pecuarista deve fazer a comprovação junto ao Instituto Mineiro Agropecuário (IMA). A declaração pode ser enviada de duas maneiras:
O produtor que não vacinar os animais estará sujeito a multa de 25 Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais (Ufemgs) por animal, valor equivalente a R$ 98,6 por cabeça.
A declaração de vacinação também é obrigatória e o produtor que não a fizer até 10 de dezembro poderá receber multa de 5 Ufemgs, equivalente a R$ 19,72 por cabeça.
Assista ao vídeo em que o superintendente de Relações Institucionais do Sistema Faemg, Altino Rodrigues, explica sobre a retirada da vacinação contra a febre aftosa e os benefícios para o setor da pecuária.
Fonte: FAEMG
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