As inscrições seguirão até 2 de agosto e são destinados àqueles que pertencem à agricultura familiar. Obrigatória, a imunização combate a bactéria causadora de aborto e evita o baixo desempenho animal.
 
Quem respeitar o período de cadastramento terá direito da dose e vacinação gratuitamente. Isso, conforme médico-veterinário, Francisco Jose Defaveri, permite o município saber a quantidade de animais existentes, a fim de adquirir a quantia exata de doses, sem haver desperdícios. “Essa maneira nos ajudará na organização do controle de vacinas, elaboração de cronograma, dias e o tempo para realizar a imunização”, reafirma.
 
Caso contrário, o produtor que não solicitar as vacinas até o prazo estipulado necessitará comprar as doses e contratar particularmente um médico-veterinário para realizar as aplicações, pois este profissional precisa estar habilitado, uma vez que a doença é transmissível ao homem. “Se a vacina for manejada de forma errada e ocorrer incidentes, pode haver a contaminação, onde a pessoa tem uma grande chance de adquirir a doença”, explica.
 
Essa é a segunda etapa de imunização de três realizadas todos os anos. A primeira ocorreu em abril e maio, sendo que foram vacinados 450 animais em 105 propriedades no município. A outra será nos meses de setembro e outubro. Só é aplicada a dose uma vez, ou seja, se o animal já foi vacinado na primeira, não há a necessidade de uma outra dose da vacina contra a brucelose.
 
“Com as três etapas, conseguimos atingir um bom percentual de vacinação. Se acontecer do animal não ter a idade certa em uma delas, se encaixará na próxima etapa”, reiterou Defaveri.
 
Pela legislação, o agricultor familiar é aquele que tem até quatro módulos rurais. Então, o produtor deve comparecer na Secretaria de Agricultura para realizar o cadastramento, portando bloco de produtor em dia. O processo também está disponível pelo telefone 3220 1504.
 
O médico-veterinário acredita que, nesta etapa, a vacinação contra brucelose terá início em 12 ou 13 de agosto.