Criado há dez anos com o objetivo de promover a vacinação de animais contra doenças como Brucelose, Febre Aftosa, Raiva, Clostridioses, entre outras enfermidades, já capacitou mais de 1.800 trabalhadores de comunidades rurais de diversas regiões de Minas Gerais.

Durante o ano de 2012, o IMA renovou o convênio com o Laboratório Vallée viabilizando a realização de 25 cursos, com 366 pessoas treinadas, contando também com o apoio da Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado de Minas Gerais (Fetaemg) e do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV/MG), nas regiões de Bambuí, Governador Valadares, Guanhães, Juiz de Fora, Oliveira, Montes Claros, Teófilo Otoni, Uberaba, Unaí e Janaúba.

A iniciativa tem como princípio desenvolver metodologias educativas que promovam conhecimento sobre educação sanitária para promover mudanças de conduta capazes de preservar os recursos naturais de maneira saudável e sustentável, incentivando a manter o homem no campo, como forma de evitar a aglomeração nos grandes centros urbanos. O PASA, de caráter inovador, é altamente capaz de gerar inclusão social, ocupação e renda, empregabilidade do setor e consequentemente, uma melhoria do bem-estar social e econômico das comunidades.

Para o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, o projeto tem colaborado para promover conhecimento e capacitações no campo, além de ajudar a manter o calendário de vacinações em dia. "Os vacinadores autônomos são importantes parceiros do Instituto na manutenção da sanidade dos rebanhos", comenta.

A gerente do projeto, Elisabeth Rios, afirma que para o pequeno produtor rural as vantagens do PASA são muitas. "Ao contratar um vacinador autônomo em regiões carentes de profissionais, há economia de tempo, pois o produtor não precisa se deslocar da sua propriedade à cidade para comprar vacinas e outros produtos agropecuários. O vacinador autônomo realiza as vacinações recomendadas pelos programas oficiais de governo, mantendo o calendário em dia com o órgão de defesa sanitária", explica.

Elisabeth acrescenta ainda, que a qualidade da vacinação realizada pelos agentes obedece todas as medidas de segurança, como temperatura, manuseio e aplicação, além de manter os rebanhos imunizados ficando protegidos contra enfermidades. "O que otimiza a comercialização, tendo em vista que o rebanho sadio e livre de doenças terá mais valor no mercado de carnes e leite", conclui.

O projeto

Através da capacitação da mão-de-obra rural, visa contribuir com a empregabilidade no campo, proporcionando mais qualidade de vida, valorização e conservação do ambiente agropecuário.

Foi implantado em 2002 na região Norte de Minas com capacitações de vacinadores autônomos e trabalhadores rurais para o Projeto Alimento Seguro.

O PASA oferece treinamentos de 16 horas/aula para parte teórica e 4 horas/aula de aulas práticas. Cada equipe treinada realiza um pré e pós-teste para verificar o nível de conhecimento e aprendizagem.