Saúde Animal

Estudo epidemiológico da Tuberculose bovina será realizado em Minas

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará até o mês de julho, o estudo epidemiológico da Tuberculose bovina em 2.185 propriedades mineiras, sendo vistoriada no mínimo, uma fazenda por município


Publicado em: 11/06/2013 às 16:40hs

Estudo epidemiológico da Tuberculose bovina será realizado em Minas

Este é o primeiro levantamento que abrange todo o Estado e tem como objetivo identificar a situação atual da prevalência da doença em Minas Gerais. O último, realizado em 1999, envolveu aproximadamente 1.600 propriedades e 23.000 animais, estimando a prevalência de 5% de propriedades positivas.

O diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, destaca que este será o estudo mais completo já realizado, sendo de suma importância para a atualização das informações sobre a doença. “Vai colaborar com a prevenção da Tuberculose bovina e o objetivo é estimular, cada vez mais, a certificação. Esta é uma forma de diminuir a prevalência de enfermidades em propriedades com criação extensiva, garantindo o reconhecimento oficial de um trabalho sistemático de vigilância”, informa.

O estudo epidemiológico inicia-se a partir do contato com os proprietários de animais e mediante o interesse de colaboração com o sistema de defesa oficial. A partir disso, um médico veterinário do IMA vai até a propriedade e realiza o teste que consiste em duas etapas (na primeira etapa é feita a inoculação e três dias depois, a leitura). Assim, em três dias já é possível identificar os animais positivos ou negativos à doença. No caso de resultados inconclusivos, entre 60 e 90 dias é realizado um novo teste.

Caso sejam encontrados animais positivos, os mesmos deverão ser sacrificados com o acompanhamento de um profissional do IMA. Neste caso, o produtor poderá solicitar indenização, de acordo com a Lei 596/1948.

Atualmente, 48 propriedades são certificadas como livres de Brucelose e Tuberculose bovina. Esse número aumenta a cada ano e mostra que os produtores mineiros estão aderindo cada vez mais ao Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Bovina (PNCEBT), coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e executado em Minas Gerais pelo IMA.

Certificação

É voluntária e o status de propriedade livre é voltado para produtores de gado de leite, enquanto o de propriedade monitorada é válido para produção de gado de corte.

Os interessado em certificar sua propriedade deve procurar o escritório do IMA ao qual pertence sua propriedade, acompanhado de médico veterinário habilitado. O certificado tem validade de um ano. É importante para o produtor, pois agrega valor e traz reconhecimento de que o produto está dentro dos padrões de qualidade, além de oferecer maior segurança alimentar ao consumidor.

Dentre as vantagens de possuir uma propriedade certificada como livre para Brucelose e Tuberculose está a isenção da obrigatoriedade de apresentação de atestados de exames negativos para estas doenças ao transportar os animais para fora do Estado e a participação em eventos agropecuários. Além disso, é um programa que envolve todo setor produtivo do país, comunidades rurais, o setor industrial e consumidores.

Fonte: IMA - Instituto Mineiro Agropecuário

◄ Leia outras notícias