Saúde Animal

Doença da Vaca Louca tem risco insignificante no país e em MG

Em sua última reunião anual acontecida agora em maio, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), declarou que o Brasil é território com status de risco insignificante à encefalopatia espongiforme bovina (EEB), popularmente conhecida como doença da Vaca Louca


Publicado em: 01/06/2012 às 08:10hs

Doença da Vaca Louca tem risco insignificante no país e em MG

A partir de agora, os estados brasileiros poderão vender bovinos vivos para qualquer país do mundo, podendo ainda, impedir a entrada de animais provenientes de países com status inferior, como os Estados Unidos, Canadá, e outros.

Apesar de nunca ter registrado nenhum caso da doença, o Brasil possuía o risco controlado, sofrendo embargos comerciais de alguns países.

Para preservar esse status em Minas e contribuir para que o país seja livre da doença, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realiza o monitoramento mensal de bovinos importados e a fiscalização da alimentação de ruminantes (prevista na Instrução Normativa nº 41/2009 do Ministério da Agricultura), desde 2009. Atualmente, 106 bovinos importados estão em território mineiro.

O IMA também faz a vigilância epidemiológica de ruminantes que apresentam sinais clínicos de doenças neurológicas e encaminha para análises laboratoriais. Além disso, executa trabalhos de educação sanitária como forma de conscientizar os produtores rurais a não utilizarem produtos que contenham proteína ou gordura de origem animal na alimentação de ruminantes (cama de frango; farinha de sangue, de carnes e ossos, de resíduos de açougue; dejetos de suínos, sangue e derivados; entre outros). Tais produtos são proibidos por lei e podem trazer prejuízos ao pecuarista.

Através da educação sanitária está inserida ainda, a orientação aos produtores sobre a notificação de ruminantes que apresentem sintomatologia nervosa ou aparecem mortos nas propriedades.

Dentro da área de inspeção estadual, realiza fiscalizações permanentes em frigoríficos. Um total de 33 com permissão para abater bovinos para comercialização de seus produtos no estado são registrados no IMA, sem contar os frigoríficos exclusivos para o abate de suínos e aves.

As ações fiscalizadoras e preventivas que o Instituto executa em todo o estado tornam-se ainda mais relevantes porque o rebanho mineiro é um dos maiores do país, com  23,8 milhões de bovinos e bubalinos.

O diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto ressalta que as ações executadas pelo IMA dentro do estado, aliadas às ações fiscalizações realizadas pelos órgãos de defesa de todo país culminaram para o ganho deste reconhecimento concedido pela OIE. “O Brasil passa a fazer parte de um grupo restrito de 19 países com status de insignificante para a doença da Vaca Louca. Isso é um ganho para o país, e consequentemente, para Minas que poderá ter seu mercado aquecido com exportações de animais e carne in natura, além de atestar a qualidade de nossos produtos”, comenta.

Fonte: IMA - Instituto Mineiro de Agropecuária

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