Publicado em: 28/08/2024 às 14:10hs
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou de um evento online promovido pela Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec) na segunda-feira (26), onde foram discutidos os impactos da brucelose bovina na pecuária cearense.
Durante o evento, Guilherme Dias, assessor técnico de Bovinocultura de Leite da CNA, ressaltou a importância do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal para o Ceará. Dias enfatizou que a colaboração entre instituições é crucial para enfrentar a doença.
"É fundamental replicar as iniciativas bem-sucedidas que reduziram a prevalência da doença em algumas regiões, como Santa Catarina. Esse sucesso foi fruto de um esforço coletivo, envolvendo entidades e a participação ativa do setor produtivo e dos produtores rurais", afirmou Dias.
Ele destacou que a brucelose é um tema de longa data e que a vacinação dos rebanhos é a principal medida de controle da doença. "Temos uma normativa que torna a vacinação obrigatória e é essencial que todo o setor se mobilize para reduzir a prevalência da doença, beneficiando não apenas o Ceará, mas o país como um todo", acrescentou.
Dias apontou que, além das perdas produtivas, a brucelose representa sérios riscos à saúde pública, com possíveis problemas reprodutivos para as famílias expostas ao contato com animais contaminados. "No contexto da saúde única, todos devemos ser combatentes desta enfermidade, e a vacinação é a principal estratégia", afirmou.
Ele também observou que o nível de maturidade na implementação do programa de erradicação varia entre os estados brasileiros, mas que a vacinação imediata dos animais é uma medida urgente e necessária. "É crucial garantir o acesso ao imunizante e a disponibilidade de veterinários capacitados em cada estado para a vacinação", concluiu.
Para Dias, a administração pública desempenha um papel fundamental na manutenção da vigilância sobre as boas práticas e no monitoramento da aplicação do programa nacional através das agências de defesa agropecuária.
Fonte: Portal do Agronegócio
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