Publicado em: 29/11/2024 às 10:00hs
Com a chegada do período mais quente e úmido do ano, características climáticas que favorecem a proliferação de carrapatos em bovinos, o risco de infestações torna-se uma preocupação crescente entre pecuaristas. Essas condições, ideais para a eclosão de larvas do parasita, podem impactar negativamente a saúde do rebanho e gerar significativas perdas econômicas.
De acordo com o médico-veterinário Thales Vechiato, gerente de marketing para grandes animais da Pearson Saúde Animal, os carrapatos se alimentam do sangue dos bovinos, causando anemia, perda de peso e até a morte em casos graves. “Esses parasitas também transmitem doenças sérias, como a Tristeza Parasitária Bovina (TPB), que apresenta alta taxa de mortalidade, especialmente entre os animais mais jovens”, alerta o especialista.
Dados da Embrapa revelam que cada fêmea de carrapato consome entre 0,5 mL e 1,0 mL de sangue ao longo de sua vida. Multiplicado pelo número de parasitas presentes, o prejuízo para o animal pode ser expressivo, comprometendo sua saúde e produtividade. Além das doenças transmitidas, a infestação eleva os custos com tratamentos e medicamentos, enquanto reduz a produção de carne e leite.
Para evitar prejuízos, especialistas recomendam iniciar o manejo estratégico ainda na primavera, antes do pico das infestações. Práticas como a rotação de pastagens e o uso de acaricidas eficientes são fundamentais. “O controle deve ser contínuo, com intervalos de 21 dias, para prevenir a proliferação dos carrapatos”, reforça Vechiato.
Uma solução indicada para o tratamento é o Tacplus Pulverização, da Pearson Saúde Animal. Com o princípio ativo amitraz, o produto combate carrapatos adultos e impede a formação de ovos férteis, contribuindo para a saúde do rebanho e a manutenção da produtividade. Seu uso é recomendado para bovinos a partir de 12 meses e pode ser integrado a uma estratégia mais ampla de manejo.
Adotar medidas preventivas e seguir orientações técnicas são passos essenciais para mitigar os efeitos das infestações e garantir a sustentabilidade da produção pecuária.
Fonte: Portal do Agronegócio
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