Assim como os humanos, os cavalos ficam mais suscetíveis à gripe nos meses de inverno. Nesta época do ano, o manejo dos equinos precisa ser mais cuidadoso, pois a exposição ao frio e vento pode aumentar a predisposição a problemas respiratórios como a Influenza e Rinopneumonite equinas. A imunização dos animais ainda é a melhor forma de prevenção para que a gripe equina não se instale.

A Influenza equina é uma das mais importantes doenças do trato respiratório dos equinos e é endêmica no Brasil. Concentrações de equinos jovens em jockeys, centros de treinamentos, hípicas e eventos aumentam o risco da infecção. “O rápido e constante trânsito de animais facilita a disseminação do vírus em uma população. Animais adultos e mais velhos são menos suscetíveis à infecção, porém podem se tornar sintomáticos durante a exposição à cavalos doentes com elevada excreção viral”, explica Alessandro Orsolini, gerente de produto/linha equinos da unidade de negócios Bovinos da Pfizer Saúde Animal.

A doença é introduzida num rebanho saudável por cavalos infectados com ou sem sintomas clínicos. Após a infecção, o vírus é rapidamente replicado pelo sistema imunológico do animal. Com isso, a Influenza equina é facilmente prevenida se medidas sanitárias - como a quarentena de animais recém-chegados por um período de no mínimo 14 dias para observação de possíveis sinais clínicos -, associadas à vacinação e vermifugação apropriadas dos animais forem instituídas.

O vírus da influenza se dissemina rapidamente em uma população de cavalos através de aerossóis (provenientes de tosse e espirros) contaminados com partículas virais. Os sinais clínicos da doença incluem anorexia, descarga nasal, tosse e febre sendo a severidade dos sinais clínicos dependente do nível de imunidade dos animais no momento do contato com o vírus.

Um fator extremamente importante para o sucesso no controle da Influenza equina é o protocolo vacinal inicial (2 doses com intervalo de 21-30 dias). “Seguir o protocolo vacinal é essencial para o desenvolvimento adequado de anticorpos protetores”, ressalta Orsolini.  A imunidade vacinal de curta duração para o vírus de influenza induzida pelas vacinas inativadas faz com que seja necessária a realização de reforços vacinais a cada 3-4 meses em locais de elevado desafio para a doença.

A vacina não impede a infecção e nem a eliminação viral. É importante ressaltar que animais vacinados podem eliminar o vírus, porém com uma taxa menor quando comparados a animais não vacinados. Animais vacinados também poderão apresentar os sinais clínicos da doença quando em situações de desafio elevado, porém os sinais clínicos serão mais brandos quando comparados a animais não vacinados.

A vacina Fluvac Innovator EWT da Fort Dodge, uma empresa do grupo Pfizer Saúde Animal, é indicada para a prevenção da gripe equina causada pelos subtipos A2 do vírus da Influenza que atingem cavalos (H3N8). Compostas por vírus inativados, as vacinas protegem ainda os animais contra tétano e encefalomielite leste e oeste (Fluvac Innovator EWT) e contra a rinopneumonite, uma importante doença respiratória dos equinos (Fluvac Innovator EHV4/1).

Após a primeira dose, deve ser aplicada dose de reforço após três a quatro semanas. Os animais devem ser revacinados anualmente. Cavalos adultos nunca imunizados devem tomar duas doses, com intervalo de três a quatro semanas. Para animais que competem nas provas da Federação Equestre Internacional e nas da Confederação Brasileira de Hipismo, a revacinação contra a gripe é obrigatória a cada seis meses. “A vacinação correta dos animais associada a medidas higiênico-sanitárias adequadas são as ferramentas mais importantes no controle da Influenza equina e da Rinopneumonite”, finaliza Orsolini.

Em sua linha de vacinas equinas, a Fort Dodge, uma empresa do grupo Pfizer Saúde Animal, conta ainda com: Equiloid Innovator, que protege os animais contra encefalomielite tipos Leste e Oeste, vírus e toxoide tetânico; e Pneumabort-K +1b, também indicada para prevenção do aborto equino a vírus (Herpesvírus eqüinos tipo 1).