Publicado em: 17/08/2009 às 14:56hs
Esse fato, leva a uma redução na concentração de células sanguíneas e hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio no sangue. Em animais saudáveis o volume de células sanguíneas deve estar por volta de 35% e o de hemoglobina na faixa de 9 a 14g/100ml de sangue. Nos animais acometidos pela doença e que apresentam o quadro clínico de anemia, esses valores decrescem para 24% de volume de células sanguíneas e os níveis de hemoglobina para o intervalo de 3 a 7g/100ml. Quando ocorre grande danificação de células vermelhas do sangue dos animais acometidos, é observado icterícia.
O agente causador pode ser identificado tanto em animais sadios quanto nos comprovadamente afetados, fato explicado pela grande prevalência da bactéria nos animais e nas granjas produtoras avaliadas em alguns estudos, tornando o conhecimento sobre a manifestação de doença ainda não totalmente conhecida.
O microorganismo afeta todas as categorias dos suínos, de matrizes e leitões até os animais terminados, sendo que a matriz pode ser portadora do agente e se manifestar saudável, transmitindo o agente através da placenta para os fetos no útero causando maior número de leitões fracos ao nascimento. Nos lactentes e desmamados, a doença se manifesta primariamente por anemia e secundariamente por infecções e doenças secundária, sendo nos quadros crônicos da doença, ocorrem baixo crescimento e desuniformidade de lotes. Os quadros clínicos observados são muito variados, principalmente quando doenças secundárias estão envolvidas. A observação a campo deve ser realizada para identificação e diferenciação de quadros crônicos dos agudos. Em porcas, os sintomas são falhas reprodutivas, agalaxia e febre pós parto.
DIAGNÓSTICO:
A observação do agente no organismo do animal, não necessariamente causa a doença, portanto a manifestação de sintomas relacionados a patologia, descritos abaixo, devem ser considerados no diagnóstico final.
CONTROLE E PREVENÇA:
PORCAS:
LEITÕES:
CRECHE/CRESCIMENTO/TERMINAÇÃO:
Métodos de controle através da utilização de medicamentos eficazes vêm sido estudados para se estabelecer um método eficiente para controle da doença, porém o auxílio laboratorial para o correto diagnóstico e conhecimento da dinâmica de infecção do agente no rebanho, além do acompanhamento a campo da evolução de sinais clínicos e status sanitários do rebanho se tornam fatores essenciais para que medidas corretas sejam adotadas e prejuízos sejam minimizados e/ou evitados.
O TECSA-Laboratórios disponibiliza de exame para identificação do agente causador da patologia Eperythrozoonosis suis.
PESQUISA DE HEMATOZOÁRIOS
ORIENTAÇÃO DE COLETA: Colher sangue em tubo de tampa roxa (EDTA) e manter sob refrigeração (entre 2 e 8ºC, por no máximo 48 horas) até o momento da análise. Colher 10 amostras de porcas, 10 amostras de leitões de maternidade, 10 amostras de creche, 10 amostras de recria, 10 amostras de terminação.
INTERPRETAÇÃO: o achado do agente em alta prevalência juntamente com dados clínicos compatíveis permite ao veterinário responsável concluir diagnóstico desta enfermidade.
Fonte: www.merckvetmanual.com
Fonte: EQUIPE DE VETERINÁRIOS - TECSA Laboratórios
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