Publicado em: 16/01/2025 às 11:55hs
A bovinocultura de corte no Rio Grande do Sul apresenta avanços significativos em termos de estado corporal e sanitário dos rebanhos, conforme divulgado no Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar na última quinta-feira (9). O bom desempenho é resultado das condições favoráveis das pastagens nativas e cultivadas, que têm garantido uma oferta suficiente de forragem. A eficiência no manejo reprodutivo e nos diagnósticos de gestação também contribui para o bom desempenho do setor.
No que diz respeito ao aspecto sanitário, o controle de carrapatos tem sido eficaz, embora ainda se registrem focos de infestação de moscas e berne em algumas regiões do estado. Na região de Bagé, a falta de chuvas tem prejudicado o desenvolvimento das pastagens, resultando em estagnação no ganho de peso dos animais e perda de condição corporal em áreas mais críticas. Como alternativa, alguns produtores têm utilizado sal proteinado para compensar a qualidade reduzida da forragem.
Em Caxias do Sul, os diagnósticos de gestação foram concluídos em diversas propriedades, com as vacas não prenhes sendo encaminhadas para abate ou terminação. Apesar desse cenário, o rebanho na região mantém um estado corporal adequado, embora a alta incidência de moscas tenha gerado preocupações. Em Erechim, os preços da vaca gorda registraram uma queda, enquanto as categorias de reposição apresentaram variações, refletindo a menor movimentação no mercado no final de 2024.
Já em Frederico Westphalen, o controle de ectoparasitas segue sendo uma prioridade, e o mercado continua aquecido, com alta nos preços tanto de abate quanto de reposição. Nas regiões de Pelotas e Santa Rosa, infestações de miíase em terneiros e perdas de condição corporal devido ao calor intenso e à insuficiência de aguadas também têm impactado a atividade.
Em relação ao mercado de preços, o levantamento semanal da Emater/RS-Ascar aponta que o valor médio do boi gordo registrou um aumento de 0,76%, passando de R$ 10,51 para R$ 10,59 por quilo vivo. A vaca para abate também apresentou valorização de 1,40%, atingindo R$ 9,43 por quilo vivo.
Fonte: Portal do Agronegócio
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