Publicado em: 09/08/2024 às 09:00hs
Para garantir a rentabilidade na pecuária, um planejamento cuidadoso do uso e manejo das pastagens é essencial. Com a aplicação de tecnologias adequadas e o manejo eficiente de fertilizantes, é possível aumentar a eficiência das áreas de pastagem com um investimento relativamente baixo, promovendo maior ganho de peso dos animais e melhor retorno financeiro.
Um projeto bem estruturado e de longo prazo começa com um planejamento sólido. Com uma escolha adequada, as decisões tornam-se mais assertivas, a trajetória se torna mais segura e as chances de alcançar economia ou maior lucratividade aumentam consideravelmente. No setor pecuário, essa realidade não é diferente, especialmente diante de margens apertadas, altos custos dos principais insumos e a queda no preço da arroba em relação ao ano passado.
Luiz Vezozzo, gestor do programa na Harvest Agro, destaca que, apesar das condições naturais do Brasil, como clima e solo favoráveis, a declínio na fertilidade dos solos ao longo do tempo exige a adoção de tecnologias para manter a competitividade na produção de carne bovina. “Temos observado que alguns pecuaristas enfrentam baixa produtividade devido à falta de tecnologia. No entanto, com as ferramentas corretas, a pastagem pode se tornar um investimento altamente rentável”, afirma Vezozzo.
O Programa Pasto Forte da Harvest Agro é uma das soluções mais eficazes disponíveis. Este programa oferece diversos benefícios, incluindo aumento na disponibilidade de massa seca (MS), maior concentração de nutrientes na folha e redução de custos em comparação com outras tecnologias. Além disso, o Pasto Forte promove um efeito antiestresse na pastagem, devido ao equilíbrio de aminoácidos livres, hormônios, tanino e lignina, que auxiliam na recuperação da planta após estresses como o uso de herbicidas e períodos de seca.
Composto por cinco produtos—Stimullum, Impact, Pasto Max, Guepardo e N32—o Pasto Forte é descrito por Vezozzo como um programa completo, contendo macro e micronutrientes essenciais, aminoácidos e extrato de algas que garantem um efeito residual pós-primeiro corte. O protocolo também oferece resultados rápidos, com duas aplicações em fases distintas. “Em 40 dias, é possível reintroduzir os animais na pastagem tratada. A absorção dos nutrientes é mais eficaz graças à tecnologia empregada, e são poucas as empresas que oferecem essas soluções foliares”, conclui Vezozzo.
Os resultados obtidos nas áreas onde o protocolo foi utilizado mostram uma maior eficiência e distribuição de nutrientes nas plantas, resultando em pastagens mais saudáveis e produtivas. “O protocolo também proporciona melhor compatibilidade de mistura no pulverizador, melhor enraizamento e maior massa de peso, o que se traduz em maior lucratividade para o pecuarista”, destaca Vezozzo.
Um estudo realizado em uma fazenda no Noroeste do Paraná evidenciou que a aplicação do protocolo resultou em um aumento de 55% no peso do capim. Após desidratação, a pastagem tratada apresentou 47% a mais de peso em matéria seca, comprovando um retorno significativo sobre o investimento.
Para avaliar a viabilidade econômica, considere o aumento na produção de capim por hectare e a consequente maior lotação de animais. Supondo um arrendamento de pastagem de 20% do valor da arroba por cabeça/mês e uma cotação de R$230, o valor do arrendamento seria R$46 por cabeça/mês. Com o aumento da lotação de 1,2 UA (Unidade Animal) por hectare para 1,76 UA devido ao uso da tecnologia, o ganho financeiro seria de R$25,94 por hectare por mês. Ao longo de 12 meses, o pecuarista teria um adicional de R$311,00 por hectare com um investimento de R$185,00 por hectare no protocolo. “Cada R$1,00 investido no protocolo resultaria em um retorno de R$1,68, um valor que supera amplamente qualquer aplicação financeira segura”, conclui Vezozzo.
Fonte: Portal do Agronegócio
◄ Leia outras notícias