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SENAR-PB e IFPB vão recuperar centro de inseminação artificial de bovinos

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural da Paraíba (SENAR-PB), conveniado com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), vai recuperar e ampliar o centro de inseminação artificial de bovinos localizado no Campus de Sousa do IFPB


Publicado em: 31/10/2012 às 19:10hs

SENAR-PB e IFPB vão recuperar centro de inseminação artificial de bovinos

Segundo o Chefe do Departamento de Educação Profissional (DEP) do SENAR-PB, Carlos Alberto Patrício da Silva, a intenção da parceria entre as duas instituições é ampliar a capacidade do centro. “O centro do campus de Sousa hoje só possui cinco troncos e a partir desta reforma passará a ter 10, ou seja, antes só podíamos ter cinco alunos por treinamento, agora dobraremos nossa capacidade”, explica.

Ainda segundo Patrício, o IFPB entrará com o material operacional e o SENAR-PB terá como missão a capacitação. “O instituto de Sousa fornecerá materiais como sêmen e o botijão de armazenamento do nitrogênio. O SENAR-PB ensinará aos alunos, através de instrutores devidamente capacitados, todas as técnicas para o procedimento”, comenta.

A expectativa é que, conforme informações do DEP, as obras sejam concluídas até o final de 2012 e que os treinamentos comecem no início do próximo ano.

Expansão

Além do centro de inseminação artificial de bovinos no município de Sousa, o SENAR-PB também está tentando firmar um convênio com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), por meio do Centro de Ciências Agrárias (CCA). “A pretensão é construir um centro de inseminação no município de Areia. Dessa forma, teremos dois polos para esse processo: um no sertão, no campus de Sousa do IFPB, e o outro no brejo”, afirmou Patrício. Ele revelou também que o convênio em questão está em andamento e deve se concretizar em breve.

Inseminação

A inseminação artificial de bovinos é um processo utilizado para expandir e acelerar a produção de gado de corte e de pecuária de leite. A técnica também é usada na busca do melhoramento genético dos animais.

Segundo o chefe do DEP, a principal vantagem do procedimento é que não existe a necessidade de um reprodutor vivo. “Com esta técnica você pode evitar problemas de consanguinidade, já que pode mudar o sêmen de acordo com a matriz receptora. O material utilizado tem um custo viável e o criador vai, com certeza, ter animais com uma genética superior à dos obtidos num processo natural”, explica Patrício, que aponta a mão de obra como a principal dificuldade da inseminação.

“Eu vejo como empecilho para esta técnica a falta de mão de obra especializada, mas o SENAR-PB quer e vai justamente qualificar essas pessoas do campo e capacitá-las para a realização deste processo”, conclui ele.

Fonte: Assessoria de Comunicação do SENAR-PB

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