Publicado em: 23/04/2012 às 17:50hs
Durante a Feicorte, cerca de 30 animais da raça participarão de uma exposição oficializada e chancelada pela Associação Brasileira de Criadores de Charolês. O julgamento estará a cargo do juiz americano Robert Willians.
“Estamos otimistas com o nosso retorno. Vamos aproveitar a Feicorte para mostrar a primeira edição da Revista do Charolês e o Manual de manejo de touros Charolês”, afirma Joaquin Villegas, presidente da associação.
Estarão presentes ao evento o presidente Joaquin Villegas, o gerente Sérgio Luiz da Rosa e um técnico, o engenheiro agrônomo Eldomar R. Kommers, todos da associação, além de cinco criadores, dois do Rio Grande do Sul, dois do Paraná e um de São Paulo.
Sobre a raça
A raça se caracteriza pela pelagem branca, grande porte, tanto na altura como no comprimento, excelente rendimento de carcaça e precocidade nos cruzamentos e nos abates. É originária da França, de Charolais e Brionais, Departamento de Saône-et-Loire, no distrito de Charolles. Seu desenvolvimento ocorreu a partir do século XVIII, como fornecedor de carne e animal de tração. Atualmente, 68 países dos cinco continentes e sob os mais variados climas têm no Charolês uma raça privilegiada.
No Brasil, a entrada da raça se deu pelo Rio Grande do Sul. Segundo os arquivos da Escola de Agronomia Elyseu Maciel, de Pelotas, em 1885 chegaram àquela cidade dois reprodutores Charolês, importados da França pelo governo Imperial, e que foram confiados a dois estancieiros renomados na época: Heleodoro de Azevedo, Souza e Mancio de Oliveira.
Depois de 1920, diversos criadores importaram animais da raça da França. em 1927 foram importadas da França duas novilhas, o que possibilitou a abertura do Herd Book da raça no Brasil.
A Cabanha Santa Marta, de Pacífico de Assis Berni, de Santa Maria, foi a maior difusora da raça no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Tendo inclusive realizado promoções no Uruguai e Argentina. O criatório foi fundada em 1954 e realizou várias importações de exemplares da França, vendendo-os em leilões memoráveis.
Com adeptos em todos os Estados brasileiros, o Charolês chegou também ao Norte e Nordeste. A raça foi introduzida no ano de 1962 na Bahia, através de Vitória da Conquista, expandindo-se também a Sergipe, Ceará, Maranhão e Pará.
Atualmente, a criação de Charolês está concentrada nos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo. O rebanho registrado da raça no País está estimado em 150 mil animais, dos quais, 100 mil PC e 50 mil PO.
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Fonte: Grupo Publique
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