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PIC celebra 50 anos durante Symposium PIC 2012 nos Estados Unidos

Entre as atividades relacionadas à data, um Hall da Fama foi inaugurado para homenagear os principais nomes que ajudaram a construir a história da empresa


Publicado em: 12/06/2012 às 07:40hs

PIC celebra 50 anos durante Symposium PIC 2012 nos Estados Unidos

Organizado pela própria PIC, o evento é referência em discussões de temas de relevância para a suinocultura, assim como em apontar tendências em produção e mercado.

A Pig Improvement Company (PIC) comemorou dentro do Symposium PIC 2012 os seus 50 anos de fundação. Organizado pela própria empresa há cinco anos, o evento se tornou referência no debate de temas de importância para a suinocultura mundial, assim como em apontar tendências em produção e mercado. Participaram desta edição mais de 500 pessoas procedente de 40 países; todos clientes e/ou profissionais ligados a PIC e suas parceiras no mundo. Do Brasil, estiveram presentes o presidente-executivo do Grupo Agroceres, Fernando Antonio Pereira, o diretor superintendente da Agroceres PIC, Alexandre Furtado da Rosa, e um grupo formado por mais de 20 clientes da empresa. O simpósio aconteceu em Nashville (EUA), na primeira quinzena de maio. “Foi um evento excepcional. Ele sempre oferece um conteúdo muito rico acompanhado de discussões extremamente atuais. Acredito que tenha sido de extrema valia para o grupo de brasileiros e para todos os participantes, de maneira geral”, enfatiza Fernando Pereira, presidente do Grupo Agroceres.

Em comemoração aos 50 anos, a PIC inaugurou durante o evento um Hall da Fama. Inicialmente, dez nomes que contribuíram para o desenvolvimento da companhia passaram a integrar o novo espaço. Uma palestra especial apresentando a evolução da suinocultura nos últimos 50 anos também esteve agregada às atividades relacionadas especificamente a data. “A PIC se transformou na maior empresa de genética do mundo e a criação deste Hall da Fama é uma forma de valorizar as pessoas que contribuíram para que ela atingisse o patamar em que se encontra hoje”, ressalta Fernando Pereira. “Outro ponto importante é esta reflexão sobre o que a suinocultura foi no passado, no que se transformou no presente e sobre o que será no futuro. Este é também o papel de uma companhia como a PIC; pensar a atividade onde se atua e contribuir para a sua constante evolução”, afirma o presidente do Grupo Agroceres.

A programação do Symposium PIC 2012 se estruturou em três grandes painéis de discussões. Um dos focos foram as mudanças no atual modelo de produção de suínos impulsionadas principalmente pelas crescentes exigências por bem-estar animal. A substituição das gaiolas por baias coletivas de gestação, por exemplo, foi uma das questões debatidas. “Uma discussão importante também se relacionou a imagem do suinocultor perante a sociedade. Foram apresentadas e discutidas iniciativas pró-ativas que podem resultar em uma imagem positiva, aproveitando inclusive o alcance proporcionado pelo uso das redes sociais”, enfatiza Alexandre Furtado da Rosa, diretor superintendente da Agroceres PIC. Outro foco foi a interação nutrição/genética e as vantagens competitivas geradas pela adoção de um sistema produtivo balizado pelo critério maior produção de carne/porca/ano.

Programação específica

Duas atividades específicas foram direcionadas ao grupo de brasileiros que participaram do Symposium PIC 2012. Formado por profissionais e produtores ligados às principais agroindústrias e cooperativas e ao sistema independente de produção de suínos, o grupo participou de um pré-simpósio com programação focada em questões de seu interesse. A otimização da mão-de-obra nas granjas e as vantagens do abate de suínos pesados estiveram entre os temas centrais.

Os brasileiros ainda tiveram a oportunidade de conhecer a estrutura e o modelo administrativo da Carthage Veterinary Service. Foram dois dias de visitas e apresentações. A empresa é responsável pelo gerenciamento da produção de suínos em diversas propriedades mantidas por investidores nos Estados Unidos. Hoje, ela administra mais de 100 mil fêmeas alojadas em Unidades Produtoras de Leitões (UPLs) instaladas nos Estados de Illinois, Missouri e Iowa. Cada unidade tem plantel estimado entre cinco mil e seis mil matrizes. “Tivemos a oportunidade de visitar uma das UPLs com os melhores índices produtivos da Carthage. Nela estão alojadas seis mil fêmeas sob os cuidados de 17 funcionários. A relação é de 320 matrizes pra cada um. Foi extremamente importante porque pudemos ver na prática muito do que foi apresentado no simpósio”, enfatiza Alexandre Rosa. Além da administração de produção, a Carthage possui ainda uma divisão que promove treinamentos e capacitação de funcionários. Mantém também uma parceria com a PIC na validação de perfis genéticos dentro de níveis determinados de nutrição.

Fonte: Imprensa PIC

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