Publicado em: 13/04/2012 às 19:00hs
Uma pesquisa sobre as características do setor leiteiro realizada na Região tocantinense do Médio Araguaia e área de influência apresentada pelo secretário executivo da Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, Ruiter Padua, abriu os trabalhos do III Seminário Estadual de Leite e I Encontro de Técnicos e Produtores do projeto Balde Cheio. O evento teve início na manhã desta sexta-feira, no ginásio de Esportes da cidade de Colméia e segue durante todo o dia.
A pesquisa faz parte de um trabalho de conclusão de pós-graduação do médico veterinário e coordenador de Desenvolvimento Animal da Seagro, Claudio Sayão Lobado, realizada com 204 produtores e pontua a idade, residência, atividades, área da propriedade, se associado ou cooperado, período em que se dedica a atividade, e ainda sobre a sanidade do rebanho, incluindo as portarias de número 51 e 62, do Mapa – Ministério da Agricultura, da Pecuária e do Abastecimento.
De acordo com o secretário executivo, os dados revelados pela pesquisa irão orientar o Governo do Estado na elaboração de políticas públicas voltadas para o setor leiteiro. “Apesar de o setor estar em evolução, o Tocantins ocupa hoje a 18° posição com 269 milhões de litros de leite ou 0,9% do total nacional. Os números são bons, porém a capacidade produtiva ainda é ociosa e pode ser melhorada. O produtor precisa de resultados econômicos positivos, com melhoria da renda e geração de emprego”, completou Padua.
Qualidade do leite
O professor, doutor da UFG - Universidade Federal de Goiás, Albernones José de Mesquita passou aos participantes informações sobre como trabalhar para a obtenção higiênica do leite. Tecnicamente apresentou ainda os métodos e os processos produtivos, o controle da sanidade animal (mastite, clínica e subclínica), tipos de ordenha, armazenamento e transporte para garantir a qualidade do leite. Para encerrar, esclareceu dúvidas dos participantes, principalmente com relação as Normativas de número 51 e 62 do Mapa.
O Médico Veterinário pela UFG e gerente Técnico e Especialista em Processamento, Controle de Qualidade de Leite, Rodrigo Balduino Soares Neves reforçou os pontos que serão exigidos a partir de 2015, conforme as Normativas 51 e 62, que regulamenta o padrão da qualidade do leite no Brasil, avaliados através de novos métodos, como a contagem de células somáticas e a contagem bacteriana total. “Inclusive algumas indústrias já utilizam os resultados dessas análises para definir o preço do leite a ser pago aos produtores”, alertou.
Fonte: Assessoria de Comunicação Seagro/TO
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