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Goiás supera estimativa de vacinação contra aftosa

Goiás supera estimativa de vacinação contra febre aftosa


Publicado em: 02/07/2012 às 10:40hs

Goiás supera estimativa de vacinação contra aftosa

O índice de 99,23% alcançado nesta primeira etapa da campanha, que aconteceu de 1º a 31 de maio, superou a expectativa da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) que era alcançar 98% de cobertura vacinal do rebanho goiano. “Na realidade esse índice foi alcançado dentro da primeira etapa da campanha de vacinação, o que significa que o engajamento e a conscientização do produtor rural é cada vez maior, e também evidencia o grande empenho dos nossos fiscais, veterinários e agrônomos,” afirma o presidente da Agrodefesa, Antenor Nogueira. Ele esclarece que anteriormente índices acima de 99% já eram alcançados, porém por meio de “arrastões” e de uma série de outras ações, mas nunca foram alcançados dentro da primeira etapa da campanha como ocorreu agora, em maio deste ano. Das 126.371 propriedades rurais que o Estado possui, 123.205 fizeram a vacinação e apenas 3.166 estão inadimplentes.

Segundo Antenor, a partir de hoje todas as propriedades rurais inadimplentes serão vistoriadas, sofrerão as penalidades que constam em lei, e todas elas, sem exceção, realizarão, a partir de agora, a vacinação assistida por fiscais agropecuários da Agência. De acordo com Antenor, um relatório com os novos índices recordes foi enviado na quarta-feira (27) ao Ministério da Agricultura (de onde seguirá para diversos organismos internacionais). A meta da Agrodefesa é fazer com que o Estado se torne zona livre de aftosa sem vacinação até 2015, e esse índice (alcançado na última campanha) é, segundo ele, uma etapa importante para o alcance desta meta. Antenor também ressalta que Goiás possui uma posição geográfica favorável para isso, já que não faz fronteiras com países considerados áreas de risco para a doença.

Mercado internacional

“Apesar de ser o maior exportador de carne do mundo o Brasil só participa de 40% do mercado mundial de carne, nós não exportamos nada para países da Oceania, Ásia e para os países do Nafta porque ainda vacinamos. Quando formos considerados zona livre sem vacinação esses mercados, obrigatoriamente, terão que se abrir para nós, e esses são os mercados que agregam maior valor à carne”, afirma Antenor.

De acordo com o presidente da Agrodefesa, hoje a média de exportação brasileira para a União Europeia custa em torno de 8000 mil dólares a tonelada exportada, enquanto que em países como o Japão, Estados Unidos, Canadá e México, a média da importação de carne chega a custar de 12 a 14 mil dólares a tonelada, “isso além de agregar valor à indústria da carne agrega também valor ao trabalho do produtor rural,” conclui.

Fonte: Goiás Agora

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