No Brasil, a vacinação do rebanho é obrigatória e ocorre em duas etapas (de seis em seis meses). Em novembro é realizada a segunda campanha de vacinação em 19 estados.
 
Em outubro, a dose da vacina foi comercializada, em média, a R$ 1,51, considerando-se os Estados incluídos nesta pesquisa de custos de produção: GO, MG, PR, RS e SP. O Estado de Santa Catarina é considerado livre de aftosa sem vacinação. O valor esteve, em média, 1% maior que o do mês anterior e 20% superior ao de outubro/2010.
 
O maior preço da dose foi registrado em Minas Gerais, R$ 1,70, seguido por Goiás (R$ 1,54), São Paulo (R$ 1,50), Rio Grande do Sul (R$ 1,42) e Paraná (R$ 1,40). Apesar de o insumo ter ficado mais caro, o poder de compra do produtor de leite melhorou, já que o reajuste do leite foi maior.
 
Em outubro de 2011, na comparação com o mesmo mês de 2010, o produtor gastou, em média, 5% menos leite para comprar uma dose da vacina. No comparativo com setembro, a relação se manteve praticamente constante. Naquele mês, o produtor necessitou de 1,81 litro de leite para comprar uma dose da vacina e, em outubro, 1,83 litro.
 
Segundo dados obtidos nos painéis realizados nos cinco Estados, em média, a vacina contra febre aftosa representa 5,5% do total gasto com medicamentos. O grupo de medicamentos, por sua vez, responde por apenas 5% da receita obtida com a venda do leite, ou seja, é um gasto relativamente pequeno para o produtor de leite, porém de grande importância para o setor.