Outros

Congresso Brasileiro de Angus discute eficiência alimentar como ferramenta do melhoramento genético para auferir produtividade

O interesse da cadeia produtiva da pecuária de corte em extrair ganhos adicionais de produtividade nos rebanhos a partir da identificação e seleção de indivíduos geneticamente superiores, tem orientado o trabalho de melhoramento genético ao longo das últimas décadas


Publicado em: 20/11/2012 às 17:20hs

Congresso Brasileiro de Angus discute eficiência alimentar como ferramenta do melhoramento genético para auferir produtividade

Os avanços na pesquisa aplicada aos programas de melhoramento permitiram ao pecuarista atingir parâmetros bastante precisos de medição do rebanho, ao ponto de extrapolar a analise de características meramente visuais para entrar na especificidade de avaliar os ganhos advindos de características de eficiência alimentar.

A Associação Brasileira de Angus traz com exclusividade ao Brasil para o Congresso Brasileiro de Angus, o especialista Scott Newmam (Genus), para uma apresentação sobre o tema à plateia de profissionais da área técnica e representantes dos mais diversos segmentos ligados à cadeia produtiva da raça Angus no Brasil e outros quatro Países.

Segundo Robison Carreira, responsável pela prova de avaliação de reprodutores Angus do Centro de Performance da CRV Lagoa, de Sertãozinho (SP), o cálculo de eficiência alimentar ainda funciona como método complementar ao método convencional de medições para obtenção das DEP’s (Diferença Esperada na Progênie) para as principais características de interesse comercial da produção animal.

A mensagem que precisa ficar registrada pelo público primeiramente é que a única maneira de medir eficiência alimentar é acompanhar o consumo de matéria seca ingerida por cada animal individualmente. “Segundo. Apenas este método não é suficiente para escolha do touro ou matriz, que precisa ter outras características consideradas para serem considerados bons para a reprodução”, considera.

Na pratica a bovino cultura busca um caminho que em outra época já foi traçado pela cadeias de aves e suínos de melhorar geneticamente seus planteis por meio da analise cuidadosa do consumo de alimentos e taxa de conversão alimentar. A diferença fundamental que impede um avanço mais rápido dos resultados na bovinocultura está no ciclo de vida bem mais longo em comparação com as outras duas espécies mencionadas.

Aqui na prova do Angus do CP, além das dozes características convencionais que avaliam a funcionalidade e performance reprodutiva dos touros, são analisadas a eficiência alimentar, utilizando o cálculo do CAR (Consumo Alimentar Residual). “A raça Angus é hoje a grande aposta em relação ao cruzamento industrial para produção de carne. Por isso buscamos garantir que além da boa conformação frigorífica e adaptabilidade que este animal consiga converter alimento em carne”, explica.

Fonte: ABA - Associação Brasileira de Angus

◄ Leia outras notícias