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Colheita de algodão no MT começa em junho

Com o fim do plantio do algodão na semana passada, a expectativa é que a colheita seja satisfatória. Produtores estão focados em acompanhar o desenvolvimento da cultura e devem iniciar a colheita em junho, colhendo em média 236 arrobas por hectare no Estado


Publicado em: 07/03/2012 às 08:15hs

Colheita de algodão no MT começa em junho

A safra 2011/12 de algodão em Mato Grosso chegou ao fim com a perspectiva de uma área de algodão em Mato Grosso ligeiramente menor do quea da safra anterior, 721,3 mil ha segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Esta baixa foi determinada, conforme o produtor, pelas chuvas e também pelo milho, que está em alta e tomou o lugar da pluma em algumas propriedades.

Segundo eles, o melhor período para o plantio se dá até o início de fevereiro. Aqueles que foram prejudicados na colheita da soja pelas chuvas perderam os prazos e com isso foi inviabilizado o plantio. O presidente da Associação Mato Grossense dos Produtores de Algodão, Carlos Augustin, coloca que alguns produtores resolveram mudar os planos e investir no grão do milho visando o mercado interno e externo. Com relação às perdas em decorrência de pragas, ele afirma que ainda é cedo para traçar o diagnóstico de danos e que até o momento não há indícios de grandes prejuízos.

Embora tenha destinado ao algodão uma área inferior frente à última safra - em dezembro passado-, a expectativa para a safra 2012 é que ela seja maior. O produtor mato-grossense - atualmente o maior responsável pela produção da fibra no país - pode encerrar o ciclo 2011/12 com um incremento de 4,2% de produção. De acordo com a Conab, o Estado deve ser responsável pela produção de 2,6 milhões de toneladas de algodão em caroço. Uma safra antes, o estado somou 2,5 milhões de toneladas.

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta que entre 40% e 50% deste total, já está comercializado. Os preços variam entre R$ 50 e R$ 53.

Carlos Augustin ressalta que o desafio maior será manter a produtividade e a qualidade da pluma. "Ano passado tivemos problemas de qualidade na função do plantio fora do prazo. Este ano já percebemos que isso não aconteceu e o desafio é manter os níveis de qualidade dos anos anteriores".

Fonte: Folha do Estado

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