Publicado em: 26/04/2012 às 09:30hs
A rede de fast-food Burger King anunciou que vai eliminar de sua cadeia de fornecimento nos Estados Unidos as práticas de confinamento intensivo de porcas reprodutoras nas chamadas "celas de gestação" e de galinhas poedeiras nas "gaiolas em bateria", uma atitude apoiada pela Humane Society of the United States (HSUS) e Humane Society International (HSI).
De acordo com a nova política da Burger King, 100% dos ovos utilizados em todas suas lojas nos EUA serão provenientes de galinhas criadas fora de gaiolas, em um prazo de cinco anos. Além disso, a rede vai adquirir carne suína apenas de fornecedores que tiverem planos concretos de eliminar o uso das celas de gestação para porcas reprodutoras.
“Por mais de uma década, a Burger King têm demonstrado um comprometimento com o bem-estar animal e, através do nosso programa de responsabilidade empresarial BK Positive Steps®, continuamos a utilizar nosso poder de compra para assegurar um tratamento adequado aos animais por nossos fornecedores e vendedores”, disse Jonathan Fitzpatrick, Diretor de Marca e Operações da rede. “Nós estamos orgulhosos de anunciar estes novos e pioneiros compromissos, que promovem padrões significantes de tratamento humanitário em nossa rede de fornecimento nos EUA”, afirma.
“A Burger King demonstrou que, em se tratando das grandes redes de fast-food dos EUA, ela continua a dar o exemplo”, disse Wayne Pacelle, presidente e CEO da HSUS. “Essas mudanças adotadas pela Burger King vão melhorar a vida de inúmeros animais criados para consumo e encorajar outras empresas a agir de acordo com princípios de bem-estar animal em toda sua cadeia de fornecimento”.
Em 2007, após discussões com a HSUS, a Burger King se tornou a primeira grande empresa de restaurantes nos Estados Unidos a iniciar uma transição para produtos livres de gaiolas. O anúncio de hoje decorre do trabalho desenvolvido pela empresa neste assunto nos últimos cinco anos.
A Burger King opera mais de 12.500 lojas ao redor do mundo, 120 delas no Brasil.
Fonte: HSI no Brasil
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