A Feira da Indústria Latino-Americana de Aves e Suínos (AveSui) acontecerá em São Paulo (SP), entre os dias 02 e 04 de abril, no Centro de Exposições Center Norte. O evento mostrará um panorama do cenário da avicultura e suinocultura brasileira, assim como as novidades dos setores e contará com a participação do Grupo Guabi – um dos maiores produtores de rações e suplementos do país.

“O Brasil é destaque no cenário internacional no segmento de frangos e suínos. O país ocupa a terceira posição no ranking mundial de produtores de frangos e em suínos o quarto lugar. Somos autossuficientes para o consumo interno e temos capacidade de aumentar nossas exportações”, ressalta João Carlos de Angelo, gerente de avicultura da Guabi.

Avicultura:

Conforme dados divulgados pela União Brasileira de Avicultura (UBABEF), a perspectiva para 2012 é que o país passe a ocupar a segunda posição no ranking mundial de produtores de frangos. Em 2010, a liderança foi ocupada pelos Estados Unidos (16.757 milhões de toneladas), seguida da China (13,2 milhões de toneladas) e Brasil (13.058 milhões de toneladas). A produção brasileira apresentou um crescimento de 6,8% em relação a 2010. Do total produzido, 69,8% foram para o mercado interno e 30,2% para exportação.

A opção pela carne de frango, em resposta ao aumento da carne bovina, foi um dos responsáveis pelo aumento no consumo per capita, que em 2011 chegou a 47,4 Kg/hab/ano, com incremento de 7,5% em relação a 2010. Pela primeira vez, o Brasil ultrapassou o consumo dos EUA, que ficou em 44,4kg/hab/ano, de acordo com dados do Departamento de Agricultura do país (USDA). O ranking mundial de consumo per capita de frango tem em primeiro lugar os Emirados Árabes seguidos de: Kuwait, Barein, Arábia Saudita, Jamaica, Catar e na sétima posição Brasil.

“Para os avicultores, a alimentação representa o item de maior custo na produção de aves, já que os níveis de proteína, energia e fósforo são nutrientes de valor elevado. O uso da enzima fitase proporciona uma otimização do fósforo na dieta, por meio da redução da quantidade de farinha de carne e fosfato bicálcico. Há diminuição no custo da ração, uma vez que a fitase atua hidrolisando o fitato e liberando o fósforo, o que permite uma melhor assimilação pelo animal. A utilização da enzima evita que, minerais como fósforo, cálcio, zinco, magnésio e aminoácidos tenham o aproveitamento reduzido pela presença excessiva de fitato no trato gastrointestinal”, explica João Carlos.

Suinocultura:

“A carne suína vem conquistando a população, que passou a incluir com mais frequência nas refeições a carne de porco. De acordo com dados da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), o Brasil superou em 2011 a meta de estabelecida pelo Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS). O país ocupa hoje a quinta posição no ranking mundial de consumo de carne suína, ficando apenas atrás de China, União Europeia, Estados Unidos e Rússia”, ressalta Jorge Pacheco, gerente de produtos para suínos da Guabi.

Informações divulgadas pela Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) confirmam a expectativa. Em 2011 o consumo per capita foi de 15,1 kg/hab/ano, um incremento de 7,85% em relação ao ano anterior, onde o consumo foi de 14 kg/hab/ano. O mercado é promissor e tende a melhorar ainda mais no ano de 2012 em resposta também ao preço elevado da carne bovina.

O Brasil é autossuficiente no mercado nacional e um dos principais produtores mundiais. De acordo com informações da Abipecs, divulgadas sobre o balanço do ano de 2011, a China foi o país que mais produziu carne suína (49,5 milhões de toneladas), seguidos de: União Europeia (22,53 milhões de toneladas), Estados Unidos (10,27 milhões de toneladas) e Brasil (3,22 milhões de toneladas). Já nas exportações, o mercado brasileiro ocupa a quarta posição com 582 mil toneladas de carne suína exportada. Os líderes nas exportações foram: Estados Unidos (2,24 milhões de toneladas), União Europeia (2 milhões de toneladas) e Canadá (1,16 milhão de toneladas). No Brasil, nos meses de janeiro e fevereiro de 2012, foram exportadas 74.882 mil toneladas de carne suína, um aumento de 1,37% em relação ao mesmo período do ano anterior.

As importações são importantes para o desenvolvimento da suinocultura brasileira. Os países que mais importaram carne suína em 2011 foram: Japão (1,21 milhão de toneladas), Rússia (930 mil toneladas), México (630 mil toneladas), Coreia do Sul (625 mil toneladas), China (550 mil toneladas) e Estados Unidos (379 mil toneladas).

O Brasil alcançou uma importante conquista– a abertura do mercado chinês e americano para as exportações brasileiras. A China e os Estados Unidos são mercados importantes para a economia brasileira, pois possibilita ao país ampliar as exportações e aumentar a produção de carne suína.

“Para incrementar a produção é necessário investir em nutrição de qualidade. Cada fase da criação dos suínos apresenta uma exigência nutricional diferente e devemos utilizar fórmulas específicas para cada uma (pré-inicial, inicial, crescimento, terminação, gestação e lactação). Há necessidade de oferecer proteínas, energia, fibras, cálcio, fósforo, entre outros nutrientes necessários, para que os animais possam expressar todo seu potencial genético”, afirma o gerente de suínos da Guabi.

Jorge completa dizendo que existe uma preocupação na produção de alimentos seguros. A Guabi trabalha com o que há de mais moderno em termos de aditivos melhoradores de desempenho, ácidos orgânicos e probióticos, visando à máxima produtividade. Isto possibilita uma carne saudável e de qualidade, abrindo ainda mais o mercado externo para o produto brasileiro.

Com 37 anos no mercado, o Grupo Guabi é hoje um dos maiores produtores de rações e suplementos do país e conta com oito unidades fabris localizadas em Campinas (SP), Bastos (SP), Sales Oliveira (SP), Pará de Minas (MG), Anápolis (GO), Além Paraíba (MG), Goiana (PE) e São Gonçalo do Amarante (CE).