Publicado em: 30/03/2012 às 09:35hs
O valor é mais que o dobro da média nacional, que é de 3,78 litros de leite por vaca, por dia, segundo dados Embrapa Gado de Leite.
De acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri), que coordena o Balde Cheio, 460 agricultores familiares são atendidos pelo projeto desde 2011. Esses produtores estão no Agreste, Baixo São Francisco, Médio Sertão, Alto Sertão e, principalmente, na Bacia Leiteira. Em geral, eles criam vacas mestiças de Holandês e da raça Girolando.
“Eles recebem assistência técnica específica, capacitação, orientação na produção de forragens, manejo dos animais, higiene na ordenha e gestão da unidade produtiva”, explicou o engenheiro agrônomo Renato Carvalho, que é gestor do Programa Alagoas Mais Leite, ao qual o Balde Cheio está vinculado.
Segundo ele, além do manejo correto e da orientação, outro fator que colabora para a grande produtividade de leite dos animais de criadores alagoanos é a genética. “A cidade de Batalha já foi um grande centro de difusão de genética, com realização de inseminação artificial, e isso é resultado ainda dessa época. Os animais do pequeno criador possuem essa característica natural para boa produtividade de leite”, comentou Renato Carvalho. “Nos últimos anos, com as ações do Programa Alagoas Mais Leite, que inclusive realiza cursos de inseminação artificial em Batalha, estamos retomando o fortalecimento do setor”, completou.
Em Alagoas, as ações do projeto Balde Cheio, cuja metodologia foi desenvolvida pela Embrapa, recebem o apoio do Sebrae/AL, das cooperativas de produtores e da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), que está fazendo um diagnóstico da cadeia produtiva.
Fonte: Agência Alagoas
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